As liquidações de inverno e os lançamentos de novas coleções, aliados ao Dia dos Pais, prometem aquecer as vendas no comércio de Belo Horizonte no início do segundo semestre. Sondagem realizada junto a 400 consumidores da Capital pela Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas) indica que 56% das pessoas vão comemorar a data e que 89% pretendem gastar entre R$ 30,00 a R$ 150,00 para presentear os pais no dia 14 de agosto.

 

Na verdade, a faixa de preço citada por 45% dos entrevistados fica entre R$ 50,00 a R$ 100,00, valores que a metade (50%) das pessoas pretende pagar parceladamente, usando o cartão de crédito. Já outros 37% vão optar pelo pagamento a vista, em dinheiro, o que pode implicar na opção por um produto de menor valor. 6,9% vão fazer o pagamento a vista em cartão de débito, 4,1% vão utilizar o cartão de crédito, mas pagar em parcela única, enquanto 0,8% vão usar cheques pré-datados e 0,8% carnê ou crediário.

 

Dentre aqueles que não vão comprar nada, 60,4% dizem que não têm a quem presentear, 15,5% alegam "falta de hábito", 12,5% estão endividados e não querem gastar, já 9,8% vão fazer uma comemoração diferenciada e 1,8% dizem estar "cautelosos".

 

Isso mostra que a data tem forte apelo e que vai vender bem o comerciante que tiver bons preços, uma vitrine atrativa e bom atendimento: 38% dos entrevistados da Fecomércio vão priorizar o preço na hora da compra; 18,7% olham primeiro a vitrine; 16,1% priorizam o atendimento; 7,6% as condições de crédito; 41% a localização da loja; 3,8% as condições de pagamento, 3,6% a variedade de mercadorias; 3,6% vão optar por lojas com tradição no mercado e 0,9% a oferta de brindes promocionais.

 

Em relação ao local, 36,5% das pessoas vão escolher os shopping centers como ponto preferencial para as compras do Dia dos Pais e 28,7% as lojas de rua do centro da cidade. Já 19,1% preferem ficar perto de casa e vão escolher o presente em lojas da vizinhança. Em seguida serão procurados os shopping populares (9,5%), as lojas virtuais da internet (3,9%) e o comércio da Savassi (2,3%).

 

A expectativa da Fecomércio é de que o desempenho das vendas, esse ano, seja favorecido pela conjuntura econômica favorável, caracterizada pelo baixo desemprego, crédito facilitado e pelo aumento da massa salarial, fatos que contribuem para a elevação da confiança do consumidor e que estimulam a disposição para as compras.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG