Apesar de as projeções de que o câmbio neste ano favoreça a competitividade de produtos nacionais, a expectativa do setor de embalagens é ter um incremento de 1,5% em relação a 2013, segundo a Abre (entidade do setor).
"Assim como não tivemos reflexos da explosão do consumo, como tiveram outros setores da economia, não vamos nos retrair agora, que o crescimento do varejo deve ser menor que no ano anterior", afirma Maurício Groke, presidente da entidade.
A produção do segmento cresceu 1,4% em 2013, segundo o balanço da associação, feito em parceria com a FGV, que será divulgado na próxima semana, na CNI."Além de a capacidade produtiva estar bastante tomada, a importação tira o trabalho da indústria nacional, uma vez que os itens já chegam embalados no país", acrescenta o executivo.
O segmento alimentício, que é o principal consumidor de embalagens, foi o que mais importou, de acordo com Groke.Em receita, a indústria fechou o ano com R$ 51,8 bilhões --11% a mais que em 2012, quando foram registrados R$ 46,7 bilhões.
Veículo? Folha de S. Paulo