O crescimento de 18,1% da receita líquida da JSL Logística no primeiro trimestre, impulsionado pela parte de serviços, não foi suficiente para impedir leve e já esperada queda do lucro. A companhia fechou o período com ganho líquido 4,3% menor que o apurado entre janeiro e março de 2012, no valor de R$ 27,8 milhões. Efeitos como maiores gastos provenientes da desmobilização de operações e custos mais elevados com a implantação de novas operações afetaram o resultado.

O presidente da JSL, Fernando Simões, minimizou a redução do lucro, ressaltando os efeitos não recorrentes do período, e chamou atenção para a alta de 23% da receita de serviços, que contrastou com baixa de 18,5% na venda de ativos.

O executivo voltou a dizer que a estratégia relacionada à venda de ativos é revista periodicamente e disse que a tendência é que o segundo e o terceiro trimestres mostrem um resultado mais forte que o primeiro. "A receita bruta de serviços é o nosso negócio, mas a de venda de ativos pode mudar."

Simões considerou o balanço inicial de 2013 muito positivo, mas dentro do esperado. "Os números começam a indicar para o que divulgamos de meta para o ano", disse o presidente. Dentre as projeções, a JSL espera crescimento médio de 17% da receita bruta de prestação de serviços logísticos, para valor perto de R$ 3,6 bilhões.

Os números consolidados da JSL, que incluem logística e concessionária, mostraram um aumento de 7,9% do lucro no primeiro trimestre, para R$ 29,1 milhões. A receita líquida ainda cresceu 21,5% e somou R$ 1,057 bilhão.



Veículo: Valor Econômico