Bicicleta também atrai o consumidor de alta renda

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O mercado nacional de bicicletas está na casa das 5 milhões de unidades desde 2001, com algumas variações para mais ou para menos. Um dos melhores anos da última década foi 2008, quando o País vendeu 5,5 milhões de unidades. No ano passado foram novamente 5 milhões, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Para José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo, "a bicicleta, que já era um meio de transporte para muitas pessoas, voltou a ser um veículo de atratividade para a classe socioeconômica mais alta". Ele diz que a procura por modelos mais sofisticados, na faixa de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil é uma das que mais cresce.

Além do apelo ecológico, a construção de ciclovias em diversas capitais, e as definições na legislação em relação ao uso das bicicletas elétricas devem ajudar a impulsionar o mercado.

Posição. O Brasil é o sétimo maior mercado mundial de bicicletas, com 7% das vendas globais. Apesar da posição no ranking, está muito distante dos demais. A China consome 39% das vendas mundiais de bicicletas. Na sequência estão Estados Unidos (27%) e Japão e Índia (com 14% cada).

A produção brasileira tem números um pouco mais baixos em relação às vendas, pois parte do mercado é composta por produtos importados. Em 2011, foram produzidas 4,63 milhões de bicicletas no País, ante 4,95 milhões em 2011. Os melhores anos foram 2007 e 2008, com 5,3 milhões de unidades.

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior indicam que, no primeiro quadrimestre, a importação de bicicletas somou US$ 10,8 milhões, 26,6% a mais que em igual período de 2011. Em unidades, entraram no País 111,5 mil bicicletas estrangeiras, alta de 23,7% na comparação com o ano passado. Os números, entretanto, não incluem as elétricas, segundo o MDIC.



Veículo: O Estado de S.Paulo


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