Você vai ao supermercado, enche o carrinho e, ao pagar a conta, a nota fiscal traz uma receita no verso, com os ingredientes que estavam no carrinho. Desde março, consumidores que compram a maionese Hellmann’s, da Unilever, em dez lojas do supermercado St. Marche, em São Paulo, passaram por essa experiência.

Um mês após o início da ação, que também teve medidas de comunicação nos pontos de vendas, o consumo de Hellmann’s na loja do St. Marche no bairro da Lapa cresceu 44%. “A ação tomou proporções até maiores do que esperávamos, por conta dos resultados que entregou”, diz Fernando Kahane, gerente de marketing de Hellmann’s.

O projeto, que terminaria em 19 de junho, será replicado em outros supermercados do Brasil e no exterior. “A Unilever global comprou a ideia”, diz Eduardo Marques, diretor de criação da agência Ogilvy. O martelo foi batido para Estados Unidos, mas Canadá e Inglaterra também devem repetir a ideia.

Até o fim do ano, a ação estará em outras redes no país. A intenção é chegar a varejistas de massa, já que a categoria maionese é consumida por 85% dos brasileiros. “Começamos com o St. Marche para construir um case. Agora vamos expandir para todo tipo de rede”, diz Kahane.

O projeto funciona a partir de um software instalado nos caixas que reconhece e combina produtos do carrinho e sugere a receita. Os ingredientes são previamente cadastrados no sistema, a partir de receitas com Hellmann’s do site www.recepedia.com, da Unilever, com 29 mil receitas, das quais 11 mil têm Hellmann’s. “ Se você comprar apenas a maionese, recebe uma receita padrão”, diz Marques.


Veículo: Brasil Econômico