Renar Maçãs reduz em 24,7% prejuízo no 1º semestre

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A Renar Maçãs, pioneira na produção e comercialização de maçãs in natura e processadas no Brasil, reduziu em 24,7% o prejuízo líquido no primeiro semestre para R$ 4,807 milhões, em comparação aos R$ 6,384 milhões no mesmo período de 2013. Segundo a empresa, "mesmo contando com receitas não operacionais menos significativas do que em 2013 (quando a venda de ativos estava em ritmo acelerado), a companhia conseguiu reverter parte do resultado negativo, melhorando seu rendimento".

A geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), alcançou R$ 4,7 milhões, R$ 8,3 milhões superior aos R$ 3,6 milhões negativos reportados no 1º semestre de 2013, "o que faz deste o melhor primeiro semestre da companhia em 10 anos", diz a empresa. "A importância do resultado apresentado é bastante relevante, já que o primeiro semestre, por se tratar do período mais dispendioso para a companhia por causa da colheita, não costuma apresentar geração de caixa significativa", ressalta a Renar.

A receita líquida no período alcançou R$ 28,3 milhões, um aumento de 62,1% em comparação aos R$ 17,5 milhões registrados no 1º semestre do ano passado, "causado pelo aumento de 56% no preço médio das maçãs e pelo aumento de 6,7% no volume comercializado entre os semestres". No 1º semestre, foram comercializadas 19.385 toneladas de frutas, ou aproximadamente 50% do volume total da produção própria.

De acordo com a Renar, o preço médio das maçãs da empresa alcançou R$ 1,99 o quilo no 1º semestre deste ano, em comparação com R$ 1,27 o quilo no mesmo período do ano passado, um aumento de 56%. "Este aumento é consequência da redução da produção nacional da safra 2013/14, da melhoria no perfil de qualidade das frutas e crescente eficiência comercial da companhia", diz a Renar.

A dívida líquida da Renar apresentou redução de R$ 24,9 milhões (32,9% do endividamento bancário total), atingindo R$ 50,8 milhões. "O saldo da dívida bancária apresenta perfil essencialmente de longo prazo", observa a empresa. A companhia salienta que, em virtude dos resultados acima do esperado no 1º semestre deste ano e das projeções da diretoria para o 2º semestre, foi revisada a projeção (guidance) de Ebitda para o ano de 2014 de R$ 7 milhões a 9 milhões para R$ 10 milhões a 12 milhões, representando um aumento de R$ 3 milhões na expectativa para o resultado do ano.



Veículo: Jornal do Comércio - RS


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