Tramontina planeja crescer 17%

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A Tramontina decidiu aproveitar a atmosfera em torno da Copa do Mundo de futebol para investir na promoção de uma linha específica de utensílios para churrasco. A campanha terá investimentos de R$ 10 milhões. "Queremos que a Tramontina seja para o churrasco o que a Starbucks é para o café", afirmou o presidente do grupo, Clóvis Tramontina.

Os recursos fazem parte de um investimento total de R$ 100 milhões que a empresa planeja fazer em 2014. No ano passado, segundo Clóvis, foram aplicados entre "R$ 70 milhões a R$ 80 milhões".

Segundo o empresário, depois de crescer 15% e registrar uma receita bruta de R$ 3,5 bilhões em 2013, a Tramontina prevê uma alta um pouco mais expressiva, de 17%, neste ano. "A julgar pelo desempenho do primeiro trimestre, vamos atingir a meta", comentou. O grupo com sede em Carlos Barbosa (RS) tem um portfólio de 18 mil itens, entre utensílios e equipamentos de cozinha, ferramentas, materiais elétricos e móveis.

Até o fim do ano entram em operação duas novas fábricas no Rio Grande do Sul e, em 2015, uma nova planta em Pernambuco, onde a empresa já produz móveis para jardim. Em Carlos Barbosa será inaugurada uma unidade para fabricar panelas antiaderentes com tratamento em spray que vai dobrar a capacidade de produção deste tipo de produto, para 20 mil peças por dia. Já no município vizinho de Farroupilha entrará em operação uma fábrica de cozinhas profissionais sob medida. No fim de 2015 será aberta uma planta de móveis e utensílios plásticos em Moreno (PE), para complementar a linha de produção da unidade de Recife, acrescentou Clóvis.

O mercado interno continua como o grande motor das vendas da Tramontina, mas as exportações devem avançar de US$ 168 milhões no ano passado para US$ 200 milhões em 2014 graças à recuperação dos negócios com os Estados Unidos. Já a Argentina, que há três anos era o principal mercado externo da empresa, deve limitar-se novamente a compras entre US$ 2 milhões a US$ 3 milhões devido às restrições impostas pelo governo contra as importações.



Veículo: Valor Econômico


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