O varejo tem se preparado desde o ano passado - quando o País foi sede da Copa das Confederações - para as vendas de artigos relacionados ao esporte preferido dos brasileiros, o futebol. Em maio do ano passado, por exemplo, a B2W, empresa que administra o site Americanas.com, passou a operar também a loja virtual que comercializa os itens licenciados da Copa do Mundo.
Não só a B2W se beneficiará dessa demanda. Estimativa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica que o varejo virtual pode gerar este ano R$ 39,5 bilhões, volume 27% maior que o de 2013. Além dos produtos oficiais, sites de venda de viagens e de passagens aéreas, além de lojas de produtos esportivos e afins devem ter incremento de vendas.
As lojas físicas também serão beneficiadas. Redes como a Centauro - que acaba de anunciar patrocínio ao evento esportivo e investimento de R$ 100 milhões -, Decatlhon e outras sinalizam que ganharam uma data sazonal com a Copa do Mundo. Também no ano passado, a Duffry inaugurou duas lojas, a Duffry Sports, para atender a demanda do consumidor por artigos esportivos e os licenciados. Mesmo sem confirmar quantas novas lojas e quais as datas das inaugurações, a Duffry, ao que tudo indica, abrirá novas unidades nos aeroportos brasileiros. A perspectiva, segundo o Portal da Copa (do governo federal), é ter quiosques em aproximadamente 550 lojas espalhadas em mais de 20 países - até o presente momento, porém, nem 1% dessa estimativa foi concretizada.
Veículo: DCI