A expansão regional e a atuação em novos nichos de mercado serão as principais estratégias usadas pelas marcas nacionais de etiquetas HI e Haco para crescer em 2014. A primeira aposta em um aumento de 12% no faturamento deste ano, enquanto a segunda projeta alta de 25% a 30% na produção.
Com sede em Pomerode (SC), a HI Etiquetas utilizará a expansão regional para elevar sua receita. "Vamos ampliar nossa rede de representantes. Hoje contamos com 30 e podemos chegar até 40", diz o diretor comercial da HI, Luis Gustavo Tierling, em entrevista ao DCI.
Atualmente, a região Sul do País representa 55% das vendas anuais da empresa. O Sudeste corresponde aos 45% restantes. "Passamos anos trabalhando apenas no Sul e Sudeste do País, pois a logística dificulta o acesso a outras regiões. Agora, é preciso expandir e queremos chegar ao Centro-Oeste", explica Tierling.
A unidade fabril da empresa comporta 300 funcionários e tem capacidade para produzir 1 bilhão de etiquetas por ano. "Hoje, produzimos cerca de 800 milhões de etiquetas por ano e atendemos diversas categorias como a de vestuário, calçados e cama, mesa e banho", afirma.
Tierling também explica que mesmo diante de um cenário econômico mais desafiador, a marca ainda não estuda a possibilidade de repasse dos preços, pois "as confecções não estão aceitando reajustes". Entre os clientes da empresa estão grandes redes varejistas como Riachuelo e Pernambucanas.
Nichos
A Haco, por outro lado, aposta na presença em novos nichos de mercado, como a categoria de adesivos têxteis, para crescer. Neste ano, a companhia projeta alta de 25% a 30% na produção.
"As linhas de adesivos têxteis e de gráfica e embalagem devem crescer dentro da companhia em 2014. Hoje, a divisão de etiquetas representa 60% dos negócios. Enquanto isso, a gráfica soma de 20% a 25% das vendas, e o restante fica com a linha de adesivos têxteis", explica o gerente nacional de vendas da Haco, José Antônio Vieira.
A aposta da empresa nestes novos segmentos começou em 2012 e se intensificou em 2013, com uma série de investimentos. "Fechamos o ano passado com alta de 10% na produção e de 20% na receita", diz Vieira. Ainda segundo ele, o varejo deve crescer neste ano, o que impulsiona os negócios da empresa.
Veículo: DCI