Safra de trigo do Paraná deve ser menor e País colhe 5 mi de toneladas

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A safra de trigo de 2013 no Paraná foi estimada em 1,98 milhão de toneladas, queda de 26% ante a previsão anterior de 2,7 milhões de toneladas, devido a geadas no mês de julho, disse ontem a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A nova previsão da Conab está em linha com a divulgada pelo governo do Paraná em meados do mês, quando o Departamento de Economia Rural (Deral) apontou uma safra de 1,9 milhão de toneladas.

De acordo com as entidades, em função das geadas, o Paraná deverá perder o posto de principal produtor de trigo do país para o Rio Grande do Sul neste ano.

Apesar das perdas, o Brasil ainda colherá mais trigo do que no ano passado, quando o plantio foi menor do que o atual e adversidades climáticas também afetaram a produção nacional, especialmente a colheita gaúcha.

"Em termos reais, a safra nacional de trigo deve alcançar quase 5 milhões de toneladas", afirmou a Companhia Nacional de Abastecimento em nota sobre a nova estimativa, realizada após os efeitos das geadas terem sido dimensionados.

Em 2012, a produção de trigo do Brasil somou 4,4 milhões de toneladas, segundo a Conab.

Na temporada passada, o Paraná produziu 2,1 milhões de toneladas, enquanto o Rio Grande do Sul colheu 1,9 milhão de toneladas.

Os gaúchos deverão elevar a safra em 2013 para 2,45 milhões de toneladas, segundo a Conab.

Na próxima semana, os técnicos da Conab retornarão ao Paraná para realizar mais uma avaliação e levantar os possíveis efeitos das geadas do mês de agosto. "Além de verificar a produção, eles irão avaliar também o impacto na qualidade do produto, cuja colheita já foi iniciada", disse a Conab.

Soja crescerá 8,5%


O Brasil deve colher uma safra de soja de 88,4 milhões de toneladas em 2013/2014, crescimento de 8,5% na comparação com a anterior, em meio a um aumento na área plantada, estimou nesta segunda-feira a consultoria Agroconsult.

A estimativa oficial do governo para a safra anterior (2012/2013) é de 81,46 milhões de toneladas da oleaginosa.

O cenário de rentabilidade mais favorável à soja favorece a expansão do cultivo da oleaginosa sobre parte das áreas de milho, em novas áreas no cerrado, como no Piauí, Maranhão e Bahia, mas principalmente com um avanço sobre as pastagens no Centro-Oeste, disse o diretor da consultoria, André Pessôa.

"A valorização cambial traz um efeito positivo para a renda do produtor brasileiro de soja, que antes estava apreensivo quanto à expectativa de redução de preços após a entrada da safra norte-americana", disse Pessôa em São Paulo.



Veículo: DCI


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