Médios produtores contratam R$ 11,36 bi na safra

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Recursos utilizados pelo Pronamp em investimentos, custeio e comercialização somaram R$ 11,36 bilhões.

A conclusão do Plano Agrícola e Pecuário (Pap) 2012/13 destacou a expansão dos contratos feitos pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que somaram R$ 11,36 bilhões no período.

A soma equivale às modalidades do programa, sendo R$ 8,35 bilhões aos financiamentos de custeio e comercialização, que antes era de R$ 5,02 bilhões, (aumento de 66,2%). Em relação aos empréstimos de investimento, o valor passou de R$ 2,1 bilhões para R$ 3,01 bilhões, alta de 42,8%.

No total, os recursos liberados no período do Plano Agrícola e Pecuário representam cerca de 59,2% dos R$ 11,36 bilhões disponibilizados.

Para a safra 2013/14, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, ressaltou a atenção ao médio produtor. Serão destinados R$ 13,2 bilhões pelo PAP 2013/14, um aumento de 18,4% em relação à safra anterior. "Com melhores juros para a safra atual, 4,5%, o médio produtor terá melhoria nas condições de acesso, que passa a desfrutar de menor taxa de juros e maior limite de financiamento".

No custeio, os limites de financiamento de custeio por produtor passaram de R$ 500 mil para R$ 600 mil, um aumento de 20% à safra anterior, e referente aos de investimento, de R$ 300 mil para R$ 350 mil.

"Essas ações contribuem de forma relevante para consolidar e expandir a capacidade produtiva e a competitividade da agropecuária brasileira, mantendo a posição do país no mercado agrícola internacional. O objetivo é promover o desenvolvimento das atividades rurais dos médios produtores e proporcionar o aumento da renda e da geração de empregos no campo", ressaltou o secretário.

A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela
Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).

Já a contratação de crédito pela agricultura empresarial superou em 6,4% os R$ 115,25 bilhões previstos para a safra 2012/13, atingindo R$ 122,68 bilhões. De acordo com o secretário, o governo disponibilizou mais recursos, mostrando que além do setor estar organizado, "o governo tem uma política de crédito bem definida e alinhada".

Os empréstimos de custeio e comercialização superaram em 5,5% os R$ 86,95 bilhões programados, somando R$ 91,76 bilhões entre julho de 2012 e junho de 2013. Referente aos financiamentos de investimento, as contratações superaram 9,3% dos R$ 28,3 bilhões previstos, somando R$ 30,91 bilhões.

Para Geller, o destaque foram os financiamentos de custeio pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que somaram R$ 8,35 bilhões no período. " importante porque o produtor, principalmente da região de fronteira agrícola, pega mais recursos oficiais para fazer aquisições dos insumos. Comprando mais barato ele pode planejar melhor o plantio", destacou.

Outro programa que o secretário destaca é o Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Ao todo, cerca de R$ 3 bilhões foram emprestados para a adoção de práticas sustentáveis, como plantio direto, reflorestamento comercial e recuperação de pastagens degradadas.

Neri Geller disse ainda estar otimista para a safra 2013/14 e acredita que os R$ 136 bilhões disponibilizados vão ser utilizados na íntegra. "O setor vai continuar dando retorno para a economia brasileira. Primeiro em função da dinâmica do setor e, segundo, pela política implementada pelo governo federal ao agronegócio".

A avaliação das contratações do crédito agrícola é atualizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).



Veículo: Diario do Comércio - MG


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