Donos de supermercados na Argentina negam risco de desabastecimento

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Entidades garantem que está tudo normal nos suprimentos das mercadorias


A Câmara de Supermercados da Argentina e a Federação de Supermercados, as duas maiores entidades que controlam o comércio varejista no país, informaram ontem que o abastecimento está completamente normal. A reação ocorre em meio a boatos sobre o risco de falta de alguns produtos básicos após a decisão do governo de congelar os preços até 1º de abril. Segundo as duas entidades, não há ameaças de escassez de produtos nas prateleiras dos supermercados.

A câmara e a federação informaram que ouviram seus parceiros em todo o território argentino para verificar a situação. "Não há problemas de abastecimento. A situação é definida como completamente normal", ressaltaram em comunciado.

O Centro Açúcareiro da Argentina também informou que o abastecimento do mercado é normal. "A indústria fornece produtos a preços acordados com o governo e nos volumes que atendam à demanda do mercado", disse o presidente da organização, Fernando Nebbia, através de nota.

O presidente da Associação de Supermercados Unidos, Juan José Vasco Martinez, garantiu que não há problemas de fornecimento. Para ele, a ausência de alguns produtos é causada apenas pela safra e a época. De acordo com Martinez, o compromisso dos supermercados é colaborar com a política dos consumidores e o apoio financeiro do governo.

O acordo para o congelamento de preços foi firmado com vários setores da indústria e do comércio. A medida intensificou a sensação de incerteza e desconfiança em relação aos rumos da economia do país. Na última quarta-feira (6), 10 das principais redes de eletrodomésticos e de eletrônicos da Argentina veicularam anúncios nos jornais informando que seus preços estão congelados. Segundo o texto, os empresários comprometeram-se a seguir os donos de supermercados, que no dia anterior (5) adotaram o congelamento.

 

Veículo: Zero Hora - RS


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