Brasil comercializa 4 milhões de computadores, diz a IDC

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As vendas de computadores no Brasil cresceram 4% no primeiro trimestre deste ano se comparadas às de igual período de 2011. Foram comercializados entre cerca de 4 milhões de máquinas -notebooks e desktops-, segundo a consultoria IDC Brasil. Com esses números, o Brasil se consolida como o terceiro maior mercado do setor, atrás dos Estados Unidos e da China.

De acordo com Camila Santos, analista sênior do mercado de computadores da IDC Brasil, o Brasil realmente chamou a atenção do mercado ao se consolidar nesta posição do ranking mundial em termos de consumo e concentra quase 50% do total de vendas de computadores na América Latina.

"A expectativa é de que neste ano o mercado brasileiro cresça 13% em relação ao ano de 2011, quando atingimos a marca de 15,4 milhões de computadores", comenta ela, por meio de nota. Ano passado, outra apuração do IDC apontou que o País já havia ultrapassado o Japão ao concentrar cerca de 50% das vendas de computador da América Latina.

Em relação ao quarto trimestre de 2011, as vendas recuaram 9%. Além de fatores sazonais, a IDC aponta que a valorização do dólar frente ao real e a redução do fornecimento global de discos rígidos (HD) elevaram os preços das máquinas, impactando as vendas no período. Mesmo com o primeiro trimestre mais fraco em termos de vendas, a IDC mantém a projeção de 13% de crescimento do setor neste ano. A expectativa é de que ocorra aceleração das vendas a partir do segundo semestre. Em 2011, foram comercializadas 15,4 milhões de máquinas.

Das vendas realizadas no primeiro trimestre, 54% foram de notebooks e netbooks e 46% de desktops. Desste total, 67% foram destinados ao segmento doméstico, 27%, ao corporativo, e 6%, a governo e educação. Sobre os ultrabooks, aparelhos de tela mais fina do que a do notebook e funcionalidades próximas às de um tablet, a consultoria ressalta que o mercado deverá crescer apenas no médio ou longo prazo, com a redução dos preços.

Para a consultoria, ainda se trata de um mercado imaturo, mas com potencial e que pode vir a ganhar participação se os preços aplicados forem ao encontro da disposição de compra e necessidade dos usuários finais.

Supermercados

No começo deste mês, redes supermercadistas, como o Extra, resolveram investir em ações para limpar os estoques, de olho aliás nas vendas para o Dia dos Pais, que deverão envolver novos modelos de produtos. A liquidação contou com descontos em todas as categorias de eletroeletrônicos e, segundo a empresa, o consumidor pôde aproveitar para comprar computadores, televisores, celulares, eletrodomésticos, e também todo o sortimento de linha branca com IPI reduzido, como refrigeradores e lavadoras.

O Extra atua nos segmentos de hipermercado (Extra Hiper), com 135 unidades, supermercado, com 202 lojas Extra Supermercado, minimercado de bairro, com 70 lojas do Minimercado Extra, no segmento de comércio eletrônico (e-commerce), com o Extra.com.br, em postos de combustível, com 77 Postos Extra e 135 Drogarias Extra.

Atualmente a rede possui mais de 600 lojas em operação, além de postos e drogarias espalhados pelo País. A bandeira emprega cerca de 40 mil pessoas com empregos diretos e, recentemente, lançou a campanha "Por Uma Vida Mais Família", com investimentos de R$ 10 milhões.

Pagamentos

Atenta para a área de tecnologia, o Pão de Açúcar resolveu também inovar ao lançar, pela primeira vez no Brasil, a Vitrine Virtual, uma alternativa na hora de fazer compras. Por meio de uma estrutura em painéis que simulam uma gôndola de supermercado com imagens e códigos de mais de 300 produtos, o cliente faz a compra usando um smartphone ou tablet e a recebe pelo Pão de Açúcar Delivery. A novidade está disponível inicialmente no Shopping Cidade Jardim, na capital paulista. "A Vitrine Virtual visa proporcionar comodidade no momento de compra do consumidor e cria mais uma forma do cliente se relacionar com a marca", explica Andréa Dietrich, gerente de Marketing Digital do Pão de Açúcar.

Já o Walmart estreou sua loja virtual no MegaCity, jogo social de cidades do Brasil, desenvolvido pela Vostu, empresa de jogos sociais da América Latina. A companhia garante ser esta a primeira vez em que uma empresa brasileira de varejo cria uma loja virtual dentro de um jogo social, com a possibilidade de experiência de compras via e-commerce. Ao acessar o jogo, o usuário recebe convite para fazer suas compras no site do Walmart. "A Vostu sempre busca formas de criar a melhor experiência de jogo para seus usuários. Um bom exemplo é esta parceria com o Walmart", afirma Matias Recchia, CEO da Vostu.

 

Veículo: DCI


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