Média diária de vendas sobe 4,5% em junho

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A alta das vendas à vista pela média diária foi puxada por Dia dos Namorados e baixas temperaturas.


O efeito calendário prejudicou as vendas do comércio varejista na primeira quinzena de junho na capital paulista. A análise da média diária, entretanto, mostra expansão de 4,5%, em relação aos 15 primeiros dias de junho de 2011 nas vendas (à vista e a prazo).
 
O Indicador de Movimento do Comércio (IMC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que representa as vendas a prazo, recuou 4,2% na comparação, queda atribuída a um dia útil a menos decorrente do feriado de Corpus Christi. Com ajuste pela média diária, no entanto, a variação foi positiva em 3,8%.
 
Para as vendas à vista, medidas pelo Indicador de Movimento de Cheques (IMC), o recuo foi de de 2,9%. Com ajuste pela média diária, houve expansão de 5,2%. Os dois indicadores são elaborados com base de amostras de consultas à base de dados da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
 
"Apesar do otimismo do consumidor, o cenário internacional pode comprometer a oferta de crédito. Mas o governo está monitorando o fluxo de capitais para impedir que isso ocorra", analisou Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
 
Segundo o economista da ACSP Emilio Alfieri, as vendas a prazo, considerando o ajuste pela média diária, continuam em ritmo moderado. Elas ainda são influenciadas pela desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha branca. Já a alta das vendas à vista, também considerando a média diária, foi puxada pelos negócios gerados com o Dia dos Namorados e pela queda das temperaturas no período. "O frio impediu o êxodo dos paulistanos rumo à praia. Eles deram preferência aos shoppings", resumiu Alfieri. O ICH reflete principalmente as vendas de itens de menor valor, como calçados, roupas, CDs, DVDs, cosméticos, bijuterias e flores.
 
Inadimplência –  O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede os registros decorrentes de carnês em atraso, apresentou queda de 1,3% na primeira quinzena de junho na comparação com igual período do ano passado. Mas, com a ajuste pela média diária, houve uma alta de 6,9%. Já os registros cancelados, medidos pelo Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), recuaram 1,7% na mesma base comparação. Ajustado pela média diária, entretanto, houve expansão de 6,5%. Para o economista da ACSP, os dois indicadores sinalizam estabilidade na taxa de inadimplência.



Veículo: Diário do Comércio - SP


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