Boato sobre compra do Carrefour por Diniz recomeça e ele nega

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Há mais de uma semana ausente do noticiário econômico nacional, depois de ver falir seu projeto de fusão com o Carrefour, o principal representante do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Abílio Diniz, tornou a ser exposto como homem de negócios que não aceita perder nada. Na sexta-feira (22), emergiram os antigos boatos de que o empresário brasileiro quer comprar as operações da rede francesa de supermercados no País.

 

Quem reacendeu o assunto foi o colunista Guilerme Barros, do portal iG, ao publicar: "Abílio Diniz deve tentar vender sua parte no Pão de Açúcar para o seu sócio, o grupo francês Casino, e, com o dinheiro, comprar o Carrefour no Brasil". Barros, aparentemente um jornalista bem relacionado com os bastidores do varejo brasileiro, teve sua versão contestada pelos personagens dos quais falou.

 

Em resposta, assessores de Abílio disseram que o empresário não tem intenção de vender as ações do GPA; a família Diniz também negou a afirmação do colunista; e a agência de publicidade Andreoli MSL, designada pelo Carrefour para gerenciar a crise do caso "Carreçúcar", pediu ao DCI que fosse falar diretamente com o protagonista do caso. Abílio, no entanto, estava com a agenda cheia e não concedeu entrevista.

 

"As negociações já estariam em andamento", sugeria a coluna de Barros. É oportuno lembrar que, depois da derrocada do plano monopolista - uma fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar concentraria 69% do varejo paulista -, o presidente mundial do supermercado francês afirmou: "O Carrefour no Brasil não está à venda!".

 

À venda ou não, a companhia sempre foi uma saída possível para Diniz. Em 2005, o empresário assinou um contrato que permite a transferência, em 2012, do controle do GPA ao sócio Casino. A posterior proposta de fusão, nesse caso, seria uma tentativa de não perder o poder já entregue. Ou, de modo mais sofisticado, uma manobra para atrair investidores, mesmo sabendo que o negócio não sairia, com objetivo de depois propor a aquisição do Carrefour.

 

"Eu sinceramente acho que essa é a jogada que Abílio Diniz queria fazer", opinou o presidente do Programa de Administração do Varejo (Provar), Cláudio Felisoni. O professor acompanha de perto o setor supermercadista e conhece bem o perfil calculista do empresário, expoente do ramo.

 

Veículo: DCI


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