Índice semanal registra estabilidade

Leia em 1min 40s

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve ontem a projeção de uma taxa de inflação de 0,70% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim de dezembro.

 

 



Em entrevista, ele disse que o movimento de desaceleração do índice semanal na segunda quadrissemana do mês foi importante para confirmar as expectativas iniciais e para ratificar o cenário aguardado para o encerramento de dezembro.

Ontem a FGV informou que o IPC-S registrou taxa de 0,77% na segunda leitura do mês. O resultado foi idêntico ao da inflação da primeira medição de dezembro e interrompeu seguidos processos de aceleração da inflação que estavam sendo registrados pelo indicador da FGV.

"Foi uma boa notícia o índice não continuar acelerando. Desde o começo de novembro, ele vinha subindo de uma forma contínua", afirmou Picchetti. "Primeiro, é importante o IPC-S ter estacionado; segundo, por trás desse resultado está vindo o que imaginávamos que iria acontecer: a saída dos impactos dos reajustes recentes de gasolina e da tarifa de eletricidade residencial, além da desaceleração forte na alta de Hortaliças e Legumes", explicou Picchetti.

De acordo com Picchetti, a parte de Hortaliças e Legumes saiu de uma alta de 13,12% na primeira quadrissemana de dezembro para um avanço de 8,83% na segunda leitura do mês. Tal movimento foi importante para que o grupo Alimentação tivesse pequena alteração, com a elevação passando de 0,88% para 0,89% no período.

Em relação à parte de Combustíveis e Lubrificantes, a alta passou de 1,85% para 1,47%, sendo que o avanço da gasolina saiu de 2,33% para 1,76%. A parte de Serviços Públicos de Residência, por sua vez, mostrou variação positiva, passando de 2,17% para 1,90%, com destaque para a desaceleração na alta do item Tarifa de Eletricidade Residencial.

Juntos, conforme os cálculos de Picchetti, os movimentos desses segmentos gerariam uma desaceleração de 0,06% para a taxa geral do IPC-S. Ela só não se concretizou porque, do outro lado, as Carnes Bovinas subiram 4,63% no período analisado. /Estadão Conteúdo




Veículo: DCI


Veja também

Consumidor de Americana e região compra na última hora

Pesquisa revela que gastos serão maiores este ano; 13º será preservado e a preferência é...

Veja mais
IPC-S avança 0,77% na 2ª quadrissemana de dezembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) repetiu o ritmo de a...

Veja mais
FecomercioSP prevê faturamento 1,6% menor do varejo em 2014

Após encerrar 2014 com uma queda esperada de 1,6% em relação ao ano passado, o comércio vare...

Veja mais
Tendência é de normalização nos preços da carne no varejo de São Paulo, diz Fipe

Os preços das carnes devem, junto com hortaliças, legumes e algumas frutas, ajudar a limitar uma acelera&c...

Veja mais
Fipe reduz previsão de IPC para 0,44% devido a alimentos

A desaceleração no ritmo de alta do grupo Alimentação na segunda leitura do IPC da Fipe de d...

Veja mais
Black Friday brasileira dá descontos de 21%

Pesquisa revela que lojas virtuais reduziram preços durante liquidação que, nas ediçõ...

Veja mais
Campinas divulga números do comércio varejista

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) divulgou os números de desempenho do com&eac...

Veja mais
BC vai trabalhar para que inflação convirja para a meta em 2016, diz Awazu

O Banco Central fará o necessário para que o processo de convergência da inflação para...

Veja mais
Produtos natalinos variam até 400% em BH

Pesquisa do Procon também constatou que alguns produtos, como os panetones, estão mais caros em rela&ccedi...

Veja mais