Queda da temperatura impulsiona em 30% o consumo de café no País

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São Paulo - Com a chegada do inverno, a degustação do tradicional cafezinho e das demais bebidas quentes, como o cappuccino, chocolate, mocaccino, entre outras, torna-se um hábito ainda mais freqüente. A época também é propícia para os empresários do setor, que não tiveram os seus negócios abalados por conta da recente desaceleração econômica vivenciada pelo País, como é o caso da Amiste Café. Especializada na locação de máquinas automáticas de café e bebidas quentes para o mercado corporativo, a rede de franquias notou um aumento de 30% no consumo de café entre os seus clientes durante a estação mais fria do ano.

Os dados foram obtidos por meio do histórico de resultados da empresa, que observou que o seu faturamento anual, em média, dividia-se entre a venda de insumos - café, chocolate e outras bebidas - todos de marca própria, e a locação de máquinas automáticas de café e bebidas quentes, com 50% da representatividade cada. Entretanto, com chegada do inverno e, conseqüentemente, com a queda da temperatura, os resultados apresentaram mudanças: as vendas de insumos aumentaram 60%, passando a representar cerca de 65% do faturamento total da Amiste Café.

Já as locações de máquinas crescem em velocidade normal, cerca de 2% ao mês - porém, com o aumento dos lucros com os insumos, elas passaram a figurar como apenas 35% dos resultados da rede. No ano passado, a rede Amiste Café atingiu uma receita de R$ 3,4 milhões e o seu objetivo é crescer 30% em 2015.

Trata-se de uma mudança no comportamento dos consumidores, de acordo com o diretor de Expansão da rede, Eduardo Vicente. "O hábito de uso das máquinas de cafés varia ao longo do ano, pois o consumo durante os meses mais quentes é relacionado ao café curto, com leite ou espuma. Já nos meses mais frios, o interesse por outras bebidas quentes, como chocolate, cappuccino e mocaccino, apresenta um aumento considerável", explica.

Mercado - De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo de café no Brasil aumentou 1,24% entre novembro de 2013 e outubro de 2014. Maior produtor global da matéria-prima, o País é o segundo maior consumidor de café no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Esse cenário tornou-se especialmente promissor para a Amiste Café por conta de seu modelo de negócio escalável, que possibilita que uma mesma equipe atenda um número maior de clientes, sem a necessidade de novas contratações ou expansão do ponto de venda. No verão, o faturamento da empresa mantém-se com crescimento estável, porém sem os lucros adicionais conquistados com a chegada das temperaturas mais frias. As locações de máquinas de café não diminuem, já que o setor ainda é pouco explorado e com potencial de crescimento muito grande, afinal, os brasileiros possuem o hábito de consumir café diariamente durante todo o ano.

"Com a mesma estrutura, conseguimos atender o aumento do consumo no inverno, o que impacta diretamente nos lucros de cada unidade e se torna um benefício concedido aos franqueados. As demandas no aumento das vendas de insumos no inverno são atendidas com tranqüilidade, assim como as demais vendas; portanto, as quedas de temperatura implicam em um incremento de renda em cada loja, sem a necessidade do aumento de custos", finaliza Vicente.

Os interessados no café da Amiste podem optar por três tipos: o premium (100% arábico), o gourmet e o tradicional. Os grãos são cultivados nas regiões Mogiana (SP) e em cidades de Minas Gerais que possuem maior potencial para o plantio das espécies arábica e robusta, com qualidade e manutenção do padrão durante todo o ano.



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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