Frutas da estação mais baratas na Ceasa

Leia em 3min 40s

Abacaxi, acerola, melancia e mamão estão entre as mais vendidas este mês



Está aberta a safra de frutas e hortaliças para quem quer aproveitar o verão com saúde, frescor e preços mais baixos. Na Ceasa, o abacaxi está na lista dos cinco produtos mais comercializados nos meses mais quentes do ano. A média em junho foi de 429 toneladas, com tendência a alta em julho. Em maio, a caixa com 20 quilos de abacaxi foi vendida a R$ 40,63. Em junho, custou R$ 38,28, com queda de 5,78%. Em seguida, aparecem a acerola, com 68 toneladas vendidas, seguida da melancia, com 1.163 toneladas comercializadas; o mamão havaí, com 564 toneladas e, por último, o maracujá, com 488 toneladas vendidas em junho. O período também é favorável para o abacate, coco verde, goiaba, maçã, manga, maracujá, morango, tangerina e uva, frutas que podem ser encontradas a preços mais baixos na Ceasa.

A nutricionista Gabriela Magalhães aponta o verão como a época mais indicada para o consumo de frutas, destacando o valor nutricional dos alimentos, ricos em propriedades hidratantes. “O abacaxi é muito usado no verão porque, além de ter alta concentração de vitamina C e fibras, também é diurético. É uma fruta muito usada por quem busca aumentar a resistência e não quer engordar, além de ser totalmente aproveitável, já que se pode consumir tanto a fruta como a casca, que pode ser usada em sucos, chás e licores”, observa.

A acerola, por exemplo – uma das frutas mais procuradas na Ceasa – oferece, em 40 gramas de massa suculenta, inúmeros benefícios à saúde. “Além de flavonóides, tem vitaminas A, B1 e B6 e também apresenta inúmeros minerais, como fósforo, ferro, potássio, magnésio e cálcio. Uma unidade da fruta tem mais vitamina C que uma laranja, sendo o maior teor da vitamina. Mesmo sendo azeda, é uma das frutas que apresentam a maior aceitação de palatabilidade e uma ótima alternativa para quem quer aproveitar os banhos de praia e evitar a gripe”, acrescenta a nutricionista.

Com 90% de composição de água, a melancia é outra saída para a hidratação nesse verão. Segundo Gabriela Magalhães, a fruta é uma excelente opção para saciar a sede, além de ter inúmeros valores nutricionais. “A melancia contém vitaminas do complexo B e sais minerais, que contribuem para o bom funcionamento do organismo, além de conter baixa caloria”, recomenda, reforçando que, com essas dicas, os veranistas podem passar o verão com saúde e ainda se prevenir contra doenças. Entre as hortaliças folhosas, o produto campeão de venda nos últimos meses na Ceasa foi o repolho, com 931 toneladas comercializadas. Logo após, aparecem o coentro (65 toneladas), alface (31 toneladas), jambu (20 toneladas) e acelga (16 toneladas). Na relação das hortaliças, a maior procura foi pelo chuchu, que bateu a casa das 297 toneladas vendidas, seguida do maxixe (53 toneladas), quiabo (20 toneladas), feijão verde (19 toneladas) e milho verde (12 toneladas).

ESTRUTURA

Importante polo de agronegócio atacadista da região Norte, a Ceasa tem se tornado, ao longo de 39 anos, referência no abastecimento de hortifrutigranjeiros. O entreposto é responsável por oferecer caminhos de escoamento da produção rural, gerar renda para os agricultores e estimular o abastecimento alimentar de todo o Estado. Segundo dados do relatório de atividades de 2013 da Ceasa, a central recebeu da agricultura do Estado cerca de 66 milhões de quilos de alimentos, como frutas e hortaliças, a maior parte oriunda da agricultura familiar, o que representa mais de 23% da oferta total da Ceasa. Em valores nominais, o mercado foi responsável por movimentar, aproximadamente, R$ 582 milhões em todo o Pará.

Para o presidente da Ceasa, Carlos Augusto Barbosa, essa consolidação no mercado é resultado das constantes melhorias e investimentos na infraestrutura da central, permitindo espaços adequados para a centralização dos produtos alimentícios, o escoamento de toda a produção e, sobretudo, o abastecimento diário dos alimentos na mesa dos consumidores.

“Por atuar como o principal entreposto atacadista do Estado, a Ceasa deve fundamentalmente oferecer condições necessárias para o escoamento da produção que vem do interior do Estado. Ao praticarem o comércio com os atacadistas, os produtores trazem inúmeros benefícios para todo o Estado, como a geração de renda e o estímulo da produção, evitando assim o êxodo rural”, destaca.



Veículo: O Liberal - PA


Veja também

Segmento de food service lidera pesquisa de cliente oculto

O segmento de serviços alimentares (food service) é o que mais tem contratado a pesquisa realizada por mei...

Veja mais
Lojas junto a hipermercados fazem sucesso

Conviva Minas, que funciona na unidade do Minas Shopping, foi inaugurado em dezembro e mostra bons resultados O GPA Mal...

Veja mais
Vendas de medicamentos crescem 5,5% em volume no 2º tri

As vendas de medicamentos em volume cresceram 5,5% no segundo trimestre de 2014 na comparação com igual pe...

Veja mais
Intenção de Consumo das Famílias fica estável

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) fechou junho com indicativo de estabilidade, ao registrar ...

Veja mais
Mercado de panificação revisa projeção para 2014

A indústria brasileira de panificação e de confeitaria revisou suas projeções de cres...

Veja mais
Venda de ativos da LBR perto de definição

A LBR Lácteos Brasil, que está em recuperação judicial desde 2013, recebeu ontem propostas d...

Veja mais
Bombril cria limpador de eletroeletrônicos

Produto é recomendado para limpeza de qualquer aparelho eletrônico com telas de LED, LCD, Plasma e Touch Sc...

Veja mais
Preço médio do café recua 7,3% em junho, diz OIC

O preço médio do café teve queda de 7,3% em junho em relação ao mês anterior, p...

Veja mais
Algodão transgênico deve crescer 34% na safra 2013/2014

A produção de algodão em pluma geneticamente modificado será de 1,74 milhão de tonela...

Veja mais