Confiança do consumidor fica estável em fevereiro

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O Índice Nacional de Confiança dos consumidores elaborado pela Associação Comercial de São Paulo (INC ACSP/Ipsos) registrou ligeira alta na passagem de janeiro para fevereiro, ao passar de 143 para 145 pontos. O resultado é menor do que o registrado em fevereiro do ano passado, quando o índice atingiu 152 pontos. O indicador varia entre 0 e 200 pontos.

O levantamento feito pela ACSP mostrou também que, em relação ao emprego, 42% dos consumidores ouvidos declararam que se sentem seguros em sua ocupação, quase o mesmo patamar de janeiro deste ano (43%) e superior ao mês de fevereiro do ano passado (39%).

"O consumidor brasileiro não vê problema no tocante ao seu emprego. A cautela é na sua situação financeira pessoal atualmente - há um ano, essa situação era melhor", avalia, em relatório, Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Para Amato, essa cautela decorre do orçamento apertado do brasileiro, em razão da alta da inflação. "O consumidor está seguro no emprego, mas não há sobra no seu orçamento para adquirir, por exemplo, uma prestação. Além disso, ele não vislumbra uma forte recuperação da economia, mas também não teme um desastre econômico", diz.

O levantamento mostra ainda que 43% dos entrevistados se sentiam à vontade para comprar eletrodomésticos, patamar estável ante janeiro (44%), mas inferior ao de um ano atrás (47%), o que reflete, segundo a ACSP, um consumidor mais cauteloso.

A entidade destaca também que 46% dos entrevistados em fevereiro classificaram sua situação financeira atual como boa. No mês passado, este número era de 44% e há um ano, de 50%.

O INC mede a confiança do brasileiro quanto à sua situação financeira e a percepção do consumidor em relação ao estado da economia. Foram realizadas mil entrevistas domiciliares em 70 cidades brasileiras entre os dias 18 e 26 de fevereiro.

 

Veículo: A Tarde - BA


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