A produção brasileira de embalagens plásticas flexíveis encerrou 2013 com expansão de 3,5% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa feita pela consultoria MaxiQuim a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief). A indústria brasileira produziu um total de 1,88 milhão de toneladas e faturou R$ 13,7 bilhões em 2013, montante 14,4% superior ao registrado no ano anterior.
"A alta no faturamento, acima da média histórica, foi fruto, basicamente, do aumento dos preços de vendas do setor, em decorrência direta dos grandes aumentos dos custos com matérias-primas no período", destacou em nota o presidente da Abief, Sérgio Carneiro. O faturamento do setor teve crescimento médio de 6,8% ao ano desde 2006, acima da expansão média de 3,6% do volume produzido.
O maior volume produzido em 2013 acompanhou a alta de 2,3% do consumo aparente de embalagens plásticas flexíveis, para um total de 1,940 milhão de toneladas. O principal mercado para o segmento continua sendo o alimentício, respondendo por cerca de 30% da demanda. Para 2014, as projeções indicam crescimento igualmente moderado, em níveis semelhantes ao registrado em 2013.
Estabilidade - A pesquisa da MaxiQuim aponta que as exportações de embalagens plásticas flexíveis cresceram 13,6% em relação a 2012, para um total de 60 mil toneladas. A despeito da forte elevação anual, o dado de 2013 representa uma quase estabilidade em relação aos números de 2010 e 2011. Em 2012, as exportações reverteram tal tendência e caíram para 53 mil toneladas.
Já as importações encolheram 8,3% em 2013, para 124 mil toneladas. "Esses movimentos são justificados pela alta do câmbio", explicou Carneiro. "Mesmo assim, a balança comercial do setor manteve-se deficitária em 64 mil toneladas, o equivalente a US$ 418 milhões, decorrentes de US$ 624 milhões importados contra US$ 207 milhões exportados", complementou o presidente da Abief.
Veículo: Diário do Comércio - MG