BRF nomeia novo presidente global

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Companhia anuncia a nova estrutura administrativa e confirma a entrada de Claudio Galeazzi no lugar de José Antonio Fay

A empresa catarinense de alimentos BRF, resultante da fusão da Sadia com a Perdigão, anunciou ontem mudanças na presidência. Claudio Galeazzi, nome de confiança do empresário Abílio Diniz, que preside o Conselho de Administração da companhia, foi confirmado para o comando global.

Galeazzi substitui o atual presidente José Antônio do Prado Fay, que entrou para o cargo em 2008, coordenando a fusão “bem-sucedida”, como definiu a BRF no comunicado oficial, das duas gigantes de alimentos. Fay ficará até o final do ano na companhia atuando em projetos especiais no mercado internacional.

Rafael Costa, analista de mercado da Próprio Capital, de Florianópolis, observa que o novo nome da BRF é conhecido pela capacidade de reestruturar empresas em crise e de cortar custos. Conforme o especialista, Claudio Galeazzi terá a missão de alavancar os lucros da empresa, lembrando que no ano passado o Ebit (lucro antes do resultado financeiro e tributos) da BRF foi de R$ 1,38 bilhão, abaixo dos R$ 2 bilhões de 2011.

O novo presidente da BRF já esteve à frente das empresas Artex, de cama, mesa e banho; Mococa, de laticínios; Vila Romana, de moda masculina; da catarinense do setor cerâmico Cecrisa, das Lojas Americanas e da rede de supermercados Pão de Açúcar.

Costa destaca que a indicação de Galeazzi representa o maior envolvimento do empresário Abílio Diniz com a empresa de alimentos. O analista de mercado lembra que há alguns meses Diniz vem vendendo participação no Pão de Açúcar, aparentemente para não haver conflitos de interesse e para se dedicar ainda mais à administração da BRF.

Anúncio é bem recebido na Bolsa

O anúncio oficial da mudança foi bem recebido pelo mercado de ações. Ontem, os papéis da companhia tiveram alta de 3,57%, um resultado bastante expressivo para um só dia, como observa Rafael Costa. Com a alta, o valor de mercado da BRF aumentou em R$ 1,6 bilhão. A empresa vale hoje R$ 46,6 bilhões.

Além do CEO global, a BRF vai ganhar um presidente para o Brasil e outro para o mercado internacional. Os executivos para esses cargos ainda não estão definidos. A empresa mantém um CEO na Argentina.



Veículo: Diário Catarinense


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