Danbel investe para diversificar seu mix

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Aporte em maquinário é de R$ 200 mil.

Há quase 25 anos no mercado, a Danbel Indústria e Comércio Ltda., localizada no bairro São Francico, na região da Pampulha, e especializada em alimentos em pó, como capuccino, café com leite, achocolatado, shake, refresco, mistura para sorvete, entre outros, tem boas perspectivas para este ano. A expectativa é que, em 2013, produção e faturamento alcancem alta de 15%, na comparação com 2012. A fim de concretizar as projeções, a empresa investe cerca de R$ 200 mil em maquinário, com o objetivo de diversificar seu mix de produtos.

Entre os itens que devem começar a ser fabricados pela Danbel neste exercício está o pudim em pó, já em fase de testes. Segundo o sócio-fundador, Carlos Barcelos Costa, a empresa prefere não adiantar detalhes referentes ao outro projeto, em função de questões estratégicas.

Os negócios da Danbel tiveram início em junho de 1988. Na época, ele e o sócio, Carlos Alberto Pessoa, introduziram no mercado uma marca própria de capuccino, bebida até então desconhecida entre os brasileiros. "Gradativamente, fomos nos dedicando mais às marcas de terceiros, até nos tornarmos especialistas em alimentos em pó. Agora, a terceirização é, sem dúvida, o nosso principal negócio, sendo que o capuccino se mantém como carro-chefe", argumenta Costa.

A carteira de clientes da Danbel é composta por 45 nomes, espalhados por todo o país. Além de Minas Gerais, a atuação da empresa é forte também na Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Paraná e São Paulo. Entre as principais marcas atendidas, o sócio-proprietário destaca as mineiras Café Barão, Bom Dia e Vila Café, o Café do Sítio, do Distrito Federal, além da marca italiana Segafredo.

A empresa tem uma capacidade instalada de 100 toneladas mensais. Costa estima que a utilização média esteja hoje em torno de 60%. Do total produzido, mais da metade, aproximadamente 60%, são de capuccino. O restante se distribui entre os demais itens fabricados pela empresa. No momento, aproximadamente cerca de 15 funcionários estão diretamente envolvidos na produção.

Para o sócio-proprietário, uma série de motivos impulsionam as empresas a optar cada vez mais pela terceirização. O principal deles seria a boa relação custo e benefício. "O capuccino exige um processo de fabricação bastante delicado, o que é dispendioso e o consumo no Brasil, sobretudo na comparação com o café, ainda é pequeno. Além disso, a Danbel tem uma vasta experiência nesse mercado, adquirida ao longo de mais de duas décadas.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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