Fábrica Dori aposta em processos sustentáveis

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O simples ato de saborear uma bala de goma é, para os engenheiros da Dori, um desafio constante. Com portfólio de aproximadamente 350 itens (SKUS), a empresa busca sempre inovar e oferecer qualidade aos seus clientes. Bolete, Disqueti, Deliketi, Gomets e Yogurte 100, apenas para citar as marcas mais conhecidas do público, também ganharam a preferência de americanos, canadenses, sul americanos, africanos, entre outros. Mais de 60 países, incluindo todos do Mercosul, Austrália, África do Sul, parte da Europa e Estados Unidos, importam os produtos da marca. O sucesso é resultado de muito trabalho e investimento em processos sustentáveis de altíssima qualidade.

A fábrica matriz da Dori, em Marília, é totalmente inovadora no processo de queima da casca de amendoim. A empresa instalou um sistema de lavagem de gases para caldeiras, que reduz as emissões CO2 e possibilita o tratamento de resíduos sólidos lançados na rede de esgoto. Já em Rolândia, no Paraná, a geração de energia renovável é realizada por outros processos de biomassa. A fábrica, que produz cerca de 350 toneladas de doces por dia, está utilizando, desde 2003, o efluente tratado para o projeto de fertirrigação de uma área agrícola de 150 mil metros quadrados, destinada ao plantio de feno e eucaliptos. "A extração de matéria-prima (cavacos de madeira) serve para abastecer as caldeiras da fábrica, enquanto o feno é utilizado por criadores de cavalos da região", explica Carlos Barion, presidente da Dori.

Em média, 90% das cascas de amendoim utilizadas na produção da Dori são fornecidas por terceiros. O restante é gerado pela matriz. Todos os fornecedores são rigorosamente escolhidos e precisam ser certificados para trabalhar na Dori. "Criamos oportunidades para as famílias da região, que se multiplicaram em empregos e renda", afirma Barion.


Crédito de carbono - Com estas iniciativas, um novo horizonte surgiu nos planos de negócios da Dori, que está se capacitando para vender créditos de carbono no mercado voluntário. O projeto de certificação e aquisição dos créditos de carbono está sendo acompanhado pela consultoria CantorCO2 e a estimativa é que a empresa já tenha acumulado 80 mil créditos com a redução de emissões de gases do efeito estufa.

Para alcançar esse desempenho, a empresa investiu R$ 179.947,41 até o momento, do orçamento total aprovado de R$ 2,5 milhões de reais, para a reformulação de muitos processos nas unidades de Marília e Rolândia, o que permitiu a troca de combustível fóssil pela queima de biomassa.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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