“Nosso produto não concorre com os produtos chineses, mas com o estado chinês”

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Synésio Batista, presidente da Abrinq, em entrevista exclusiva, critica falta de soluções que forneçam condições à indústria nacional para competir igualitariamente com outra “que está a 20 mil quilômetros”



Para a grande maioria dos industriais brasileiros, os grandes concorrentes são os produtores chineses. Mas para Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) e da Fundação Abrinq, o maior inimigo é o estado chinês. O executivo, em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO, utiliza o brinquedo praticamente como uma metáfora para explicar a atual situação da indústria nacional. Synésio fala sobre marketing, inovação, competitividade e defesa comercial em um país que vê ano a ano os produtos asiáticos dominarem a prateleira de lojas e mercados. Porém, apesar dos problemas enfrentados pelos fabricantes nacionais de brinquedos, que perderam metade da participação que detinham no mercado brasileiro em apenas seis meses, ele diz: “O brinquedeiro é feliz, não importa quão ruim esteja a situação”.

Synésio defende com unhas e dentes o setor responsável pela felicidade de 55 milhões de crianças. A garra demonstrada pelo pacato executivo já rendeu até agressões de presidentes de associações estrangeiras do setor. “A presidente da ‘Abrinq’ chinesa partiu para cima de mim porque os funcionários daquele país descobriram que aqui só se trabalha 44 horas semanais, enquanto que lá eles trabalham 86 horas por semana.”

Dentre as inúmeras explicações para a perda de competitividade da indústria nacional, Synésio afirma: “O problema é que o brinquedo brasileiro não compete com o chinês, e sim com o Estado chinês”. “Se nos derem condição de competir produto com produto, nós ganhamos, porque inovamos e os chineses não.”

Entre as brigas com o gigante asiático, o executivo conta nos dedos os programas do governo criados para aumentar a competitividade da indústria nacional, enquanto que do outro lado do mundo medidas são tiradas da gaveta a todo instante. “Quando, finalmente, conseguimos elevar a alíquota de importação para os brinquedos, no dia seguinte o governantes chineses anunciaram 13% de reintegro para o setor, crédito tributário que nunca funcionou no Brasil. A nossa democracia custa 42% no preço final do produto, enquanto que a falta de democracia deles não custa nada.”

Synésio traça um panorama incerto, mas otimista para a indústria nacional. “Nós só estamos vivos porque somos teimosos. Somos um negócio de R$ 7 bilhões e temos 25 mil empregados com carteira registrada. Não conseguem nos matar porque o brinquedo é emblemático. É um dos poucos itens que entra no seio da família. E vai entrar querendo ou não, porque brincar é genético.”

Por fim, o executivo se orgulha por conseguir manter o Brasil como um dos maiores polos produtores de brinquedos no mundo. “Há dois anos, a nossa feira de expositores ultrapassou a feira de Nova York, que existia há mais de um século. Em todo mundo, além da China, só se produz brinquedo do México para baixo do continente, e aqui é o grande centro”, diz.

Após décadas de abertura comercial, após a falência de centenas de empresas e de milhares de pessoas que tiveram de ser despedidas, Synésio conta tudo com um sorriso do rosto. “Isso é genético. Um brinquedeiro que não é feliz, não é um brinquedeiro de verdade.”

O sr. comenta que apesar de passar por tempos difíceis, os fabricantes de brinquedos estão sempre de bem com a vida. Como está o setor atualmente?
No ano passado detínhamos 60% do negócio no início do ano, e terminamos com 30%. O dólar tirou qualquer condição de competição. Atualmente, 42% do preço do brinquedo é composto por tributos. O estado de São Paulo e alguns outros instituíram a substituição tributária, que pra nós custa 18% a mais, mas não custa nada para o importador. O importado não tem carga tributária sobre a mão de obra, nós temos. Há uma assimetria muito grande. Tentamos sobreviver através das novidades, inovação. Ano passado crescemos 9% em relação ao outro ano e em2010, ante 2009, crescemos muito mais que isso. Ficamos meses desenvolvendo um produto porque 75% das vendas do ano são entre outubro e dezembro. O Natal representa 30% do ano e o dia das crianças, 35%.

Qual foi o problema que provocou esta perda de participação?
O câmbio acabou com o mercado doméstico. Porque temos que produzir e acreditar que venderemos na semana da criança. Quando o importado chega junto com um preço menor, muitos quebram. Não concorremos brinquedo com brinquedo, mas sim no mundo tributário. O nosso pedido é que nos deixem competir no produto, porque aí a gente ganha. Mas o meu país não resolve os portos, que dá 12% de vantagem para o importador de qualquer coisa. O meu país não resolve o câmbio—agora melhorou, mas estou falando de algo que nos atrapalhou por dez anos. O meu país não resolve a infraestrutura. O meu país não resolve a tributação. São muitos fatores que nos prejudicaram nestes anos.

Então os kits de sobrevivência estão nas salas dos designers?
O Brasil possui umportfólio próximo de 4.500 tipos diferentes de brinquedos feitos aqui. No mundo são 7 mil. Neste ano lançamos na feira do setor 1.659 brinquedos novos. Para lançar tudo isso, precisamos criar 8,6 mil brinquedos, feitos por 3 mil designers que trabalham para nós. O importante é a criação de novidades. Foi o meio que encontramos para competir com os nossos concorrentes.

Qual o custo de um brinquedo? É comum ouvir críticas do pequeno valor agregado dos produtos. Três de cada quatro brinquedos saem da fábrica custando no máximo R$ 22. O problema é que a carga tributária arrebenta com tudo e eles custam na ponta final R$ 50. No Brasil, não adianta querer vender brinquedo de R$ 200 para a população inteira que não vai dar certo. Apesar de termos 150 mil aniversários de meninos e meninas todos os dias, qualquer brasileiro nessas datas diz: “Dá uma lembrancinha”. Fico louco com isso, mas é o que acontece hoje. Além disso, só conseguimos vender brinquedos para 35 milhões de crianças entre as 55 milhões que a gente tem. Essas 20 milhões não têm acesso nem a brinquedos de R$ 1,99.

A ascensão de milhões de pessoas à classe média não ajudou o setor a crescer?
Ajudou e isso refletiu muito sobre quais são os centros consumidores do país. Em 2008, São Paulo comprava 47% dos brinquedos no Brasil. Em 2011, São Paulo comprou só 35%. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia também perderam participação. Todos os outros estados do nordeste cresceram, do norte também. Até Roraima apareceu no levantamento. É um fato também que os programas assistenciais tiveram efeito sobre isso, e quem ganhou primeiro foram os importadores de artigos de R$ 1,99. Agora, o consumidor começa a procurar produtos de mais qualidade. A boneca atual tem que andar, falar, interagir, etc.

Quanto cresceu o mercado no último ano?
O mercado cresceu 15% no ano passado. Como os produtores nacionais cresceram apenas 9%, perdemos participação. A queda para apenas 30% de market share aconteceu em apenas seis meses, entre julho e dezembro. É preciso saber que as importações da semana da criança já estão começando a chegar, enquanto nós da fabricação interna ainda estamos esquentando as fábricas.

Quando o setor começou a sofrer com a concorrência externa? Na verdade, nós só estamos vivos porque somos teimosos. O primeiro grande ataque à indústria do brinquedo aconteceu em 1995, quando detínhamos 90% do mercado. Então, um certo ministro (Ciro Gomes) reduziu a alíquota de importação — da noite para o dia — e desbalanceou a competitividade. De tudo que importamos em brinquedos, 85% vêm da China, que já fabrica 70% dos brinquedos no planeta. A gente foi pego numa situação difícil de competir. Fechamos 636 fábricas e demitimos 18 mil pessoas por conta desta madrugada negra. No final do ano, caímos para 38% de participação de mercado.

Que outro país ainda fabrica brinquedos?
No mundo, além da China, só se fabrica brinquedos do México para baixo. No México há 68 fábricas, na Venezuela três, na Colômbia uma, no Brasil 553, na Bolívia e no Paraguai uma cada, no Uruguai uma, na Argentina 44 e nos Estados Unidos nenhuma. As dificuldades por aqui são antigas. A criação da feira de expositores, a Abrin, aconteceu pelas dificuldades que enfrentávamos na década de 1980. Hoje somos a terceira maior feira no mundo, atrás da que é feita em Hong Kong, na China, e da de Nuremberg, na Alemanha, e que tem 126 anos. Os latino-americanos desceram para o Brasil e o mercado está conformado desta maneira. Tanto que a feira de Nova York, com 104 anos, ficou esvaziada e atende apenas o mercado local.

O esvaziamento da feira de Nova York também passa pela saída dos fabricantes dos Estados Unidos, como a que faz aquela boneca famosa?
As empresas continuam por lá. Algumas, que, como essa, não menciono o nome— que Deus a tenha em algum lugar—não fabricam mais nos Estados Unidos. Estão todas na China. Existe só o quartel general. Este é um conceito que no Brasil não pegou. Nós não temos a tradição de ter o escritório aqui, o design aqui e produzir a 20 mil quilômetros de distância.

Mas está começando a pegar. Tem gente que produz na China e importa de volta a produção.
Quinze dos meus sócios importam parte de sua linha da China, mas é pouco. Mesmo quando os grandes fabricantes dizem que importam, não deixam de lado que a vocação do setor é de fabricar aqui. Fabricamos brinquedo industrialmente no planeta há 114 anos. O Brasil fabrica brinquedos há 78 anos. O DNA de fabricação é nosso.

Quem importa?
Estrela, Bandeirante, Grow, alguns importam um pedaço da produção. Economicamente, algumas coisas não são viáveis de produzir aqui. Será que a Estrela tem economia de escala para fazer o sapatinho da Suzy? Fazer 50 mil sapatinhos é muito caro. Então vamos comprar de quem faz 50 milhões. Imagine uma linha de produção para pentear cabelo de boneca no Brasil. Não daria certo. A produtividade seria muito baixa. Onde é melhor pentear? Na China. A mulher chinesa não olha para o lado. Se isso está certo ou errado, não sei, mas o modelo funciona assim. Não dá para pagar o preço de uma funcionária aqui que não é competitivo com o da chinesa. Mas brinquedo não é uma indústria montadora. 70% do brinquedo tem que ser feito na linha de produção. Outras coisas não podem ser feitas aqui, por exemplo, a pele das bonecas que é de vinil. A Cetesb não dá licença para ninguém operar fornos de vinil no Brasil. Então onde vamos fazer? No Paraguai, que dá pra trazer de caminhão. Se o paraguaio não sabe fazer, montamos uma escola para ensiná-lo.

O modelo funciona assim, mas o senhor deve ter alguma opinião sobre o trabalho na China?
Em Londres, na última reunião de todas as Abrinqs no mundo, os chineses estavam com raiva da gente porque o brasileiro só trabalha 44 horas por semana. A presidente da Abrinq chinesa quis me agredir porque eles trabalham 86 horas por semana. Começou uma contaminação de informações no ambiente chinês que criaram revoltas por lá, greves e etc. Criticam que pagamos US$ 1,5 mil de salário por uma jornada de 44 horas semanais e isso fez os salários lá crescerem de US$ 60 para US$ 100. Mas quem causou o “problema” não fomos nós, e sim a Foxconn. Ela teve de fornecer iPad e iPhone para todo o mundo em tempo real e as conversas entre os diversos salários na companhia disseminou pelas fábricas.

Os governos não entendem a situação do setor? Porque não há medidas para beneficiar a indústria de brinquedos, como outros setores?
Pedi a transferência da contribuição de 20% sobre a mão de obra para 1%sobre o faturamento. Sentei com o Guido Mantega, Fernando Pimentel, e quando anunciaram não colocaram o brinquedo dentro do pacote. O governo tem percepção dos problemas, mas o país só olha para as indústrias automobilísticas, de calçados, têxteis, software e alguns outros setores. Parece que não há mais ninguém.

Governo e a indústria de brinquedo ainda não falam a mesma língua?
Não temos muitas queixas. Quisemos aumentar as alíquotas dos importados e conseguimos. Precisávamos de um programa de partes e peças e deu certo. Vislumbramos um programa de complementação industrial no Mercosul e agora Argentina, Uruguai e Paraguai são nossos fornecedores. Mas quando peço para pagar ICMS com 60 dias de prazo, os governadores não abrem mão. Propus aumentar o IPI sobre os brinquedos para 200% e ele disse que não acreditava nos efeitos de uma medida como essa, mas aplicou o aumento da alíquota dias depois sobre as motocicletas. Nem existia o argumento de que os aumentos incidiriam sobre os produtos. Ninguém consegue aumentar preço de brinquedo no Brasil. Se qualquer um chegar para qualquer grande rede varejista e impor um aumento, o varejista dispensa o comerciante para atender o próximo que vende mais barato. O consumidor não pagaria esta conta. Mas, então, porque somos convidados para reunião com a presidente? Historicamente, estamos próximos do governo. Todos os ministros ajudaram. (Francisco) Dornelles, Dorothea Werneck, todo ministro recebe muito bem os brinquedos. Pimentel e Miguel Jorge ajudaram muito.

Quem é o interlocutor no governo?
Fernando Pimentel. Com todas as dificuldades do ministério, o Pimentel compreende o idioma da indústria. O Itamaraty agora também está começando a entender os problemas da indústria. Fui recentemente a Dhaka, em Bangladesh, e o embaixador estava plenamente preparado para conversar comigo. Foi uma surpresa. Todas as perguntas que eu tinha sobre ambiente econômico, região, mercado consumidor, inflação, ele sabia responder.

Parece que todos os grandes players globais estão com os olhos no mercado brasileiro. Como está o mercado mundial?
Na União Europeia as vendas caíram 2,5% no ano passado. Nos Estados Unidos, 1,2%. No Japão estagnou. São bilhões de dólares perdidos. Onde coloco o monte de brinquedos que foram fabricados e pararam nos estoques? O que fazer quando chega dezembro e eles ficam velhos? Na África? Não tem comprador. É na América Latina, onde tem 100 milhões de crianças. Mas como meu concorrente faz? Quando o governo brasileiro aumentou em 15% as alíquotas de importação, o governo chinês no mês seguinte deu 13% de Reintegro, e em dinheiro sobre a nota de exportação verdadeira, porque a falsa vem pra cá. Inventaram o reintegro aqui e não deu certo. Inclusive, hoje fiquei sabendo que o reintegro do brinquedo chinês aumentou para 17%.

Duas notas de exportação?
Sim, porque existem as duas. Mas o fabricante chinês não brinca com o governo dele. Ele não arrisca. Primeiro porque a empresa é do estado, é do partido. E segundo porque se ele for pego fazendo uma bobagem, o governo não perdoa. As vantagens de desembaraço dão mais 12% de vantagem, ele economiza 40% de impostos no subfaturamento. As empresas utilizam um sistema chamado Intercompany Price, que é o preço da fábrica, dum bolso da esquerda pro outro da direita. Então ele regula as exportações para o Brasil pensando se quer colocar dinheiro aqui ou tirar dinheiro daqui. Essa somatória desbalanceia muita.

O caminho então não é a questão tributária sobre as importações?
Isso adianta, mas não resolve. O que resolve é dar competição de igual para igual. Uma fábrica de Laranjal Paulista, um dos maiores polos fabricantes de brinquedos, não compete com a fábrica na China. Ela compete com o estado chinês, que não cobra tributo, dá incentivos. Se o empresário lá precisa de US$ 12 milhões para comprar uma máquina nova, e o banco chinês dá. Aqui, há uma burocracia enorme e talvez não saia o empréstimo no BNDES. São modelos diferentes e não consigo mudar o modelo chinês. Depois, os portos dão vantagens ao importador de 12% nos impostos, eu não emprego pessoas sem registro, não temos como sonegar tributos, há subfaturamento da importação, que dá 40% de vantagem tributária. Essa conjugação de fatores dá ao brinquedo importado 37% de vantagem comparativa na antessala do comprador de brinquedo. Nós sobrevivemos porque temos novidades, serviço diferenciado, disponibilidade em tempo real, estoque. Há um arcabouço comercial de sobrevivência.

Mas parece um movimento em torno de melhoras no ambiente fiscal. O governo fala até em renúncia tributária.
Quando o governo fala que terá renúncia fiscal é mentira, porque ele busca receita em outro lugar. A alíquota de 1% sobre o faturamento é muito mais que os 20% sobre a folha de pagamento. Topamos pagar 1%porque o governo tributará todos os importadores. A diferença é que o PIS e Cofins, onde o governo tributará a importação, não gera crédito. Omeu 1% de faturamento gera crédito. Então aceitamos pagar mais porque ganhamos no final das contas.

Como vê os trabalhos antidumping?
O antidumping demora tanto tempo, precisa de muita informação e para justificar o dano, a fábrica precisa ter fechado. O Brasil não compreende que a desindustrialização acontece a partir do momento em que o ambiente econômico começa a corroer a empresa. Quando ela termina, ela está endividada com todo mundo. Nos cartões de crédito, no cheque especial, no BNDES, no cartão do BNDES, com os agiotas, já emitiu duplicata fria. Já fez o diabo para não quebrar. Aí ela morre. Só então a prática de dumping pode ser justificada.

Economistas pregam que setores de menor valor agregado sejam transferidos para a China e que se tragam para o Brasil indústrias de maior tecnologia. Concorda?
Se nós tivéssemos a economia americana, a inglesa ou a francesa, talvez isso daria certo. Mas não temos um modelo de serviços high-tech que possa pagar em dólares essa conta. Até nosso próprio consumo é diferente.

Como é a relação do setor com o Mercosul?
Temos que carregar o Mercosul no colo.O problema é que nenhuma mudança de alíquota do Brasil pode ser feita só aqui, é preciso negociar com Uruguai, Paraguai... E então o ministro uruguaio fala: “Mas o Brasil não quer aumentar a compra de queijo”, e o argentino: “Quero vender mais trigo”, e começa um negócio que não tem mais nada a ver comigo, mas na mesa de negociação é assim. Eu fico tentando convencer os caras do trigo e do queijo para colocar meu brinquedinho para frente. Aí se reduz a alíquota e dizem: “Incentivo para a indústria de brinquedo”. Pode parar! Quero proteção comercial.

A situação na Argentina tem piorado bastante. Os outros estão em melhores condições?
A Argentina enfrentou todo mundo, mas agora não tem dinheiro pra pagar quase nada. Então o novo ministro, o Guillermo Moreno (Secretário de Comércio Interior), diz: “Tem quanto em caixa? US$ 20 milhões? Então libera US$ 5 milhões de guia de importação”. E só libera para comida, remédio, produtos básicos. É o país do fluxo de caixa. Isso não vai funcionar. Daqui a pouco está a 8 pesos o dólar. Isso ainda vai romper e o Brasil vai ter que gastar dinheiro pra salvá-los. Eles serão a nossa Grécia.O Uruguai é bem estabilizado, mas não tem crianças. E no Paraguai tem só 70 mil crianças. São mercados complicados.



Veículo: Brasil Econômico


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