Indústria estima reajuste de até 7,7% nos preços controlados pelo governo

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Remédios com preços controlados pelo governo deverão ter um reajuste entre 5% e 7,7%, de acordo com a categoria que pertencem. Os valores, que passam a valer a partir do dia 31, foram calculados pela indústria com base nos fatores divulgados ontem pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). As taxas oficiais deverão ser anunciadas pelo governo nos próximos dias, mas dificilmente deverão variar em relação aos valores calculados agora pelo setor produtivo.

As regras da Cmed valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos. Produtos com alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos a esses valores. Para esse grupo, o preço pode variar de acordo com o fabricante.

A Cmed determina três faixas de ajuste, de acordo com a concorrência enfrentada pelo produto no mercado. Quanto maior a concorrência, maior o porcentual permitido para reajuste. Pelos cálculos do setor, para remédios com esse perfil, o reajuste permitido será de, no máximo, 7,7%. O nível intermediário, de remédios de classes terapêuticas consideradas de concorrência mediana, o aumento será de 6,35%.

Para aqueles mais concentrados - que estão ainda protegidos por patentes, como os usados em tratamento de câncer -, o porcentual máximo de aumento será de 5%. Os percentuais estão bem acima do que os autorizados no ano passado. Em 2014, o aumento máximo foi de 5,68%. Na classe intermediária, o reajuste concedido foi de 3,35% e o menor, de 1,02%.

Apesar de maiores do que ano passado, o setor produtivo diz que os percentuais não repõem as perdas e ameaça demissões no setor caso mudanças na proposta sugerida pelo governo no Congresso para desoneração da folha de pagamento não sejam realizadas. (AE)



Veículo: Diário do Comércio - MG


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