Faturamento industrial no Estado cai 7,9% em janeiro

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Segundo a Fiergs, este foi o quarto recuo consecutivo do indicador

 



O faturamento real da indústria gaúcha recuou pela quarta vez seguida e fechou janeiro com queda de 7,9%, em relação a dezembro, já descontados os efeitos sazonais. Este resultado impactou o Índice de Desempenho Industrial do Estado (-0,5%). "A necessidade de ajustes em uma economia em situação de recessão, com o aumento de impostos, a retirada de incentivos e elevação dos juros e da energia elétrica, além da retirada de incentivos, deve agravar em muito as dificuldades do setor fabril. As empresas já vinham sendo afetadas por outra conjunção de fatores, como o desaquecimento da demanda e os baixos níveis de investimentos", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller.

Os demais componentes do Índice de Desempenho Industrial ficaram positivos nessa base de comparação, apesar de terem apenas recuperado parte das perdas dos meses anteriores: horas trabalhadas na produção (6,5%), utilização capacidade instalada (3,4%) e as compras industriais (2,8%). O levantamento é realizado mensalmente pela entidade.

Ao confrontar os resultados de janeiro com os de igual mês de 2014, o Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul apresentou uma redução intensa (-8,7%). Desde o início da série histórica, em 1992, esse desempenho só não é pior que o de 2009, quando o recuo chegou a 15,9% no mesmo período.

Todos os indicadores mostraram forte desaceleração, sobretudo o faturamento real (-13,3%) e as compras industriais (-20,9%). A utilização da capacidade instalada apresentou a maior ociosidade dos últimos seis anos.

Além da intensidade, também chama atenção a ampla disseminação desse cenário no início do ano ante janeiro de 2014. De um total de 17 setores pesquisados, 13 desaceleraram. Pela influência no indicador geral, os destaques negativos foram Montagem de Veículos (-25,0%), Químicos e Refino de Petróleo (-12,1%), Produtos de Metal (-9,3%) e Máquinas e Equipamentos (-6,0%).




Veículo: Diário do Comércio - MG


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