Comércio do DF espera alta de 4,5% nas vendas para o Natal

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O setor mais otimista é o de supermercados e hipermercados, o qual espera um crescimento de 14,30%

 

 



Mesmo sendo a melhor data para as vendas no comércio, os empresários brasilienses não estão muito otimistas com o Natal deste ano. Pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio mostra que 42,3% dos comerciantes apostam em vendas superiores ao mesmo período do ano passado, enquanto que 33,3% esperam vendas iguais e 24,3% acreditam em vendas menores. Para os que prevêem crescimento, a expectativa de incremento médio nas vendas é de 4,5%. 

O Instituto Fecomércio pesquisou 11 segmentos entre lojas de ruas e de shoppings, totalizando 300 empresas consultadas. O setor mais otimista é o de supermercados e hipermercados, o qual espera um crescimento de 14,30% nas vendas. Em seguida, calcula-se expansão nas vendas do mercado de calçados (11,30%); vestuário (8,24%); loja de departamento (7,80%); material esportivo (6%); chocolataria (5,98%); eletroeletrônico (2,69%); e lojas de brinquedos (1,09%). Já os segmentos prevêem queda nas vendas são os bares e restaurantes (-2,62%); perfumarias (-1,77%) e livrarias (-1,58%).

Com essa expectativa, o Natal deste ano deve movimentar R$ 31,7 bilhões e gerar 138,4 mil vagas temporárias em todo o País. Contudo, há uma previsão de crescimento de 2,6% das vendas no Brasil em 2014, taxa inferior a do ano passado, quando a expectativa foi de 5%. “Como a maioria das famílias brasilienses está endividada, muitos consumidores devem utilizar o 13º salário para pagar dívidas e ajustar as contas. De acordo com a pesquisa, os empresários do comércio acreditam que as pessoas continuarão consumindo, mas em uma escala menor do que em anos anteriores”, explica o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.

Ele lembra que apesar da expectativa menor nas vendas, o desempenho do comércio no DF ainda deve ser acima da média nacional, em função da alta renda per capita dos brasilienses e da estabilidade dos servidores públicos. O preço médio do presente vai variar de acordo com o segmento, mas a média ficará em R$ 141,48, conforme a pesquisa.




Veículo: Jornal de Brasília


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