Contrato com ALL será mantido no longo prazo, afirma a Cosan

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O diretor-presidente da Cosan, Marcos Lutz, disse que o contrato entre a controlada Rumo e a América Latina Logística (ALL) "se mantém e no longuíssimo prazo". Lutz Lutz afirmou que espera que o contrato seja cumprido, apesar do processo de arbitragem entre as duas empresas, onde a ALL tenta rever ou até mesmo anular o contrato de transporte ferroviário entre as companhias. "Contrato é feito para ser cumprido", disse o executivo, que alegou não poder dar mais informações sobre o caso, já que o processo corre em segredo de justiça.

O transporte, no entanto, é justamente o principal desafio para a Rumo, explicou Lutz ao comentar os planos da companhia. Ele confirmou a expectativa de analistas de que o recente incêndio do terminal da Copersucar no Porto de Santos aumentará a demanda por elevação de açúcar no terminal da companhia.

"Hoje, a capacidade de elevação no açúcar no terminal da Rumo em Santos é de 1,5 milhão de toneladas de açúcar mensais, o que nos dá capacidade para crescer 50% em relação ao recorde já registrado de 1 milhão", explicou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Cosan, Marcelo Martins.

Segundo os executivos, a Rumo tem capacidade para atender a demanda, até porque com o término da safra a previsão para os próximos era de redução do açúcar elevado. "Teremos maior capacidade para atender, mas a pergunta mais difícil para responder é se teremos transporte ferroviário", ressaltou.

A Cosan reiterou sua intenção de investir em projetos de sistemas ferroviários integrados com portos e, segundo os executivos, a estimativa é expandir o modelo da Rumo para outros verticais, como soja e celulose.

"Temos uma verba bastante relevante para investir e ajudar no desgargalamento do sistema ferroviário paulista, hoje nós não temos maneira de investir diretamente, mas vamos ajudar onde houver a oportunidade", afirmou Lutz. Ainda de acordo com os diretores, a companhia já investiu R$ 1,7 bilhão em projetos de infraestrutura ferroviária e portuária.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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