ABRASEL lança manifesto Simplifica Brasil

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A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) lançou manifesto formulado pelo seu presidente, Paulo Solmucci, sobre a nova campanha da entidade: Simplifica Brasil. Clique abaixo e confira na íntegra todo o texto.

 

 

* Paulo Solmucci

 

O jeito Abrasel de ser é o de uma sociedade que funciona de modo mais simples. Por isso a campanha: Simplifica, Brasil. Que isso ocorra a partir das ruas, dos bares, cafés e restaurantes, tal e qual acontece nas cidades com o jeito Abrasel de ser.

 

No jeito Abrasel de ser, as ruas das cidades são o imenso palco de um espetáculo diário: o balé de gentes nas calçadas coloridas pelas vozes e gestos dos passantes. As cidades leves e soltas são os nossos destinos turísticos preferidos. O que queremos?

As ruas com diversificado comércio lojista, com moradias, escritórios, bares, restaurantes, cafés, mesinhas debaixo dos toldos, bicicletários, livrarias, hotéis, escolas, bancas de revistas, floriculturas, galerias de arte, pontos de ônibus.

 

Há várias centenas de cidades com o jeito Abrasel de ser. Elas estão na Europa, desde a Escandinávia até o Mediterrâneo. Há muitas nos Estados Unidos e no Canadá. Suas ruas são vivas, seguras, sócio diversificadas, sustentáveis, saudáveis, multifuncionais.

 

Os brasileiros buscam, aqui mesmo, um espaço urbano de pluralidades amalgamadas, que tão comumente se veem nas cidades europeias. Há bairros de vida muito compartilhada na maioria das nossas capitais, como em São Paulo, nos bairros de Higienópolis, Vila Madalena e Pinheiros; como em Porto Alegre, na Cidade Baixa e áreas de Petrópolis e do Moinhos de Vento; como em Belo Horizonte, em Lourdes e na região da Savassi; como no Rio, em Copacabana, Leblon, Ipanema e trechos da Tijuca.

 

Há no Brasil, portanto, uma promessa de luz, que deve ser irradiada e ampliada, como um conceito geral de urbanismo. As iniciativas, nesse sentido, são apoiadas pela Abrasel. Entre elas, melhoria das calçadas, moradia nas áreas centrais, aumento da frequência do transporte público à noite, investimentos em ciclovias, regulamentação do comércio varejista nos eixos viários dos bairros residenciais, integração das favelas às cidades, por meio de equipamentos públicos e políticas sociais.

 

Para que as cidades brasileiras se projetem no jeito Abrasel de ser, as administrações municipais precisam de uma visão estratégica orientada para o urbanismo da cidade plural, segura e sustentável. Que o país incorpore sua imensa legião de arquitetos ao primeiro plano da gestão urbana, desde as pequenas vilas até às grandes metrópoles.

 

Que haja, da Amazônia aos Pampas, uma ação integral e integrada em relação ao saneamento básico, compreendendo o esgoto, o lixo, a drenagem e o melhor aproveitamento das águas. O país também precisa virar a página de uma longa trajetória de desleixo e descaso na ocupação do solo urbano, com seus recorrentes episódios de alagamentos e deslizamentos de terra.

 

 

Onde a livre iniciativa é mais livre é que ocorre a proliferação das cidades que têm o jeito Abrasel de ser.

 

Uma coisa está ligada à outra. As cidades das gentes são as cidades das ruas vivas. E as ruas com toldos, vitrines, cafés, escolas, hotéis, habitações e escritórios são a mais ampla vitrine de uma sociedade aberta aos negócios e às oportunidades de trabalho.

 

Com menos burocracia, a roda dos negócios e dos empregos gira melhor. O cotidiano flui mais tranquilamente. O dia rende mais, sobra mais tempo para o descanso e o lazer. Os negócios tornamse mais estáveis, rentáveis e duradouros. Os empregos, também.

 

A menor máquina burocrática come menos dinheiro do pagador de impostos. E os impostos retornam aos cidadãos na forma de mais e melhores serviços públicos universalizados e gratuitos, principalmente os da saúde e educação. Ao perder menos tempo no trânsito e na burocracia, sobra mais tempo para o descanso e o entretenimento, para a cultura e a vida em família.

 

Os urbanistas denominam as cidades de ruas vivas de cidades compactas, ou cidades de usos mistos.

 

As cidades compactas são as que mesclam moradia, comércio, educação, trabalho e lazer. Cidades de parques e praças. Cidades do transporte público de qualidade. O maior adensamento de habitantes dá escala aos serviços de ônibus e metrôs, barateandoos.

 

As cidades em que o trabalho é mais próximo de casa, e a casa mais perto do estudo e do divertimento, possibilitam caminhadas rotineiras, que fazem bem à saúde, arejam a mente, distraem os olhos.

 Quando as pessoas moram mais perto de onde trabalham, divertemse e estudam mais perto de onde moram, alimentamse nos restaurantes vizinhos ao escritório, encontramse com os amigos no barzinho logo ali na esquina, a acessibilidade ganha dimensão e qualidade. Nos itinerários de rotina, as pessoas deixam de lado a chave do carro. Com menos automóveis, o trânsito fica mais à disposição do transporte coletivo. Acessibilidade e mobilidade tornamse sinônimo.

 

Quando o jovem quer conciliar estudo com trabalho, a escola próxima do restaurante facilita esse elo. Mas, para tanto, é preciso que as leis que regulam o trabalho assim permitam, como ocorre nos países que mais se desenvolveram. Os horários do trabalho são móveis, flexíveis, intermitentes. E esta cena tornase comum: jovens indo  e vindo da escola para o trabalho, do trabalho para a escola.

 

Todos os que participam de programas de intercâmbio, no exterior, sabem muito bem como é fácil conciliar trabalho e estudo.

 

O Brasil é uma caixa surpresa, cujo boneco de mola dela não consegue saltar, porque o laço que a envolve foi amarrado com muita força. Afrouxandose um pouquinho o laço, o divertido boneco salta fora, para o contentamento geral. O laço da burocracia existe no mundo inteiro, mas, nesta nossa pátria, ficou apertado demais.

As ruas pálidas e quase sem vida refletem isso. Porque a burocracia, ao amarrar o movimento feliz dos bares, restaurantes e cafés, não deixa a nossa gente bronzeada mostrar todo o seu valor.

 

Sociedades travadas pela burocracia têm cidades e ruas hostis às pessoas. Suas vielas, avenidas e vias expressas são dominadas por motores e engarrafamentos, poluídas pela queima da gasolina e do diesel, ensurdecidas por acelerações, buzinações e xingamentos. Cidades com ruas movimentadas são, também, cidades bem mais seguras. A maior vigilância que se pode oferecer a um lugar são os olhares dos transeuntes, é o vaivém, é o balé das calçadas.  


Mesmo quando o comércio em geral encerra o expediente, às seis da tarde, os bares, cafés e restaurantes permanecem abertos até a noitinha, criando pontos de luz e movimento na rua. Por isso, as ruas dos bares, cafés e restaurantes são mais seguras. Os delinquentes escolhem as ruas vazias. A presença de pessoas atrai outras pessoas. Gente gosta de gente. A movimentação de gente é um requisito básico de segurança. O vaivém é fundamental para que se mantenha a civilidade nas ruas.

 

Uma rua movimentada consegue melhorar a segurança. Uma rua deserta, não.

 

As ruas vazias emparedam e encarceram as famílias nas residências muradas e equipadas com guaritas. Os vigias  como todos nós  têm dois olhos, capazes de enxergar apenas a tela do circuito interno ou, então, fragmentos das cenas de rua.

A insegurança, a desagregação da vida urbana e os excessivos deslocamentos motorizados são os impagáveis preços de uma cidade espalhada, descompactada, sem usos mistos, na qual morase em um lugar e trabalhase em outro, bem distante.

 

Um estudo da USP, realizado sob encomenda da Fiat Automóveis, mostra que 70% das viagens urbanas são feitas para que se vá do trabalho à escola, e viceversa. São os longos movimentos pendulares das cidades espraiadas que arruínam a mobilidade e a acessibilidade. As vias expressas passam a encabeçar uma inútil agenda de prioridades.

E as calçadas ficam esquecidas. As calçadas são as passarelas das ruas.  Uma cidade espalhada, em que se mora acolá, trabalhase alhures, divertese nos shoppings e em locais fechados, prescinde das calçadas. Essa cidade não tem o jeito

Abrasel de ser, que é jeito das gentes.

 

Uma cidade espraiada é um deserto de pessoas, habitado por inumanos de cabeça, tronco e rodas.

 

Quanto mais se erguem os elevados, furam‐se os túneis, abrem‐se as vias de trânsito rápido, mais automóveis saem das garagens e passam a circular nas cidades. Os automóveis espalhamse, pelo maior espaço disponível, como o gás, que

imediatamente ocupa todos os dutos e recipientes que lhe são oferecidos. A principal causa dos engarrafamentos tem de ser atacada: a cidade espalhada e segmentada, que conduz à inarredável armadilha do transporte público caro e de baixa

qualidade.

 

Com o transporte público ruim e insuficiente, a frota dos veículos em circulação cresce exponencialmente. Em sete anos, no período 2006/2013, a frota circulante cresceu, no Brasil, 65%, saltando de 24,3 milhões para 40,1 milhões veículos. Aí estão considerados os automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. 

Para que a frota brasileira seja equiparada à frota de veículos em circulação na Europa, teria de ser triplicada, indo de 40,1 milhões para 120 milhões de veículos. O trânsito brasileiro, que já está emperrado, ficaria inimaginavelmente ainda mais caótico.

Entenda‐se que o Brasil tem, hoje, a média de 200 veículos por mil habitantes. A média europeia já é de 600 veículos por mil habitantes. Isso sem contar as motocicletas, que tornam o cenário do trânsito brasileiro ainda mais dramático.

 

Com o aumento da renda do trabalhador e o maior acesso ao crédito, a precária mobilidade brasileira fez com que explodisse a taxa de crescimento da frota de motocicletas. Entre 2006 e 2013, cresceu 108%, isto é, passou de 6,3 milhões de motos para 13 milhões de motos, que se misturam aos automóveis, no tráfego engarrafado.

 

As cidades dos transportes públicos têm o jeito Abrasel de ser.

 

Nas cidades voltadas para o automóvel, e não para o transporte público, há a compulsão por elevados, túneis e vias expressas. Os bairros são cortados ao meio, apartados pelas largas pistas de trânsito rápido, que separam comunidades antes interligadas. Com passarelas distantes uma das outras, os transeuntes aventuramse em travessias de alto risco. Debaixo dos viadutos, disseminase a vadiagem, o lixo, a droga. A criminalidade aumenta.

 

As cidades espalham‐se, horizontalizam‐se, alargam‐se territorialmente, cada vez mais. 

Os de maior renda vão para os condomínios. Os de menor renda, para as periferias desprovidas de infraestrutura. Multiplicase o movimento pendular por toda a geografia urbana, das bordas em direção ao centro da cidade, e viceversa.

Por isso, a densidade urbana brasileira é baixa. São Paulo tem 7.300 habitantes por quilômetro quadrado. Belo Horizonte tem 7.200. O Rio de Janeiro, 5.200.

 

Paris, com densidade de 21.000 habitantes por km², tem o jeito Abrasel de ser: ruas movimentadas, em meio a um cenário de cafés, bares, restaurantes, galerias de arte, floricultura, lojas diversas, livrarias, escolas, museus, teatros, hotéis, parques e praças. Em Barcelona, considerada o mais recente paradigma das transformações urbanas, a densidade é de 17.500 habitantes por km². Barcelona é uma cidade, como dizem os americanos, com ruas completas e vivas (complete e living streets), no jeito Abrasel de ser.

 

Os países de cidades com ruas vivas são os mais visitados do mundo, tendo o charme como sua maior atração. Também são esses países os menos burocratizados. Há aí, uma inevitável conexão de causa e efeito. Em pesquisa sobre a facilidade de fazer negócios, feita neste ano pelo Banco Mundial, na qual se abrangeu um universo de 189 países, o Brasil aparece na 120ª posição. A França, no 31º lugar. E a Espanha, na 33ª classificação.

 

À medida que as cidades brasileiras foram se horizontalizando, esparramando‐se pelas bordas, nos remotos condomínios fechados das altas classes médias e nas periferias destinadas às populações de baixa renda, o burocratismo também se alastrou ainda mais, trazendo consigo maior carga tributária, menos qualidade nos serviços públicos, mais vigilância do Estado, mais intromissão na vida do empresário.

 

A legislação trabalhista brasileira tem mais de mil artigos, um recorde planetário.

 

O burocratismo aniquila com as células do organismo urbano saudável, com as mesinhas do lado de fora, os toldos. O burocratismo expulsa dos bares e restaurantes a mais qualificada música ao vivo. Inviabiliza a contratação do estudante que quer e precisa trabalhar. Impede a regulamentação da gorjeta. Encarece absurdamente as taxas de cartões de crédito, muito acima das taxas vigentes nos países da Europa, nos Estados Unidos, no Canadá, na Coreia do Sul, no Japão etc.

 

Os encargos trabalhistas brasileiros, por sua vez, representam 103% dos salários dos funcionários. Portanto, mais do que dobram os custos da folha de pagamento. Na vizinha Argentina, a incidência dos encargos sobre a folha é de 70%. No Japão e nos Estados Unidos, respectivamente 12% e 9%. Ao excessivo peso sobre os ombros dos empreendedores de todo o país, somase a incessante perda de tempo com a papelada, ocupando as pessoas com uma inutilidade sem fim, que só contribui,

perversamente, para a redução do nível de competitividade da nossa economia, que ano após ano, situa‐se em um dos mais baixos do mundo.

 

Em pesquisa do Institute for Management Development (IMD), escola de negócios com sede na Suíça, a competitividade brasileira foi classificada na 54ª posição, entre 60 países analisados em 2014. Os dados brasileiros foram coletados pela Fundação Dom Cabral. O exemplo mais comum do desperdício de energias do brasileiro é a singela abertura de uma empresa em São Paulo. Segundo o levantamento do Banco Mundial, a demora é, em média, de 102,5 dias, com 12 procedimentos. Na mesma comparação, a média dos países da América Latina e do Caribe é de 30,1 dias, com 8,3 procedimentos. E no âmbito dos 34 membros da Organização para a Cooperação Econômica (OCDE), a média é de 9,2 dias e de 4,8 procedimentos.

 

Como se não bastasse a confusão burocrática, as sinalizações governamentais frequentemente são ambíguas, emitindo‐se sinais trocados e contraditórios, de estímulos e desestímulos. A mais nítida demonstração da falta de rumos claros e coerentes é o relacionamento entre o Estado e a indústria tabagista, marcado, da parte dos governos, por um acentuado interesse financeiro e um forte desapreço social. A mão que afaga, como escreveu o poeta Augusto dos Anjos, é a mesma que apedreja. Nos momentos de afago, o Estado concede crédito aos agricultores do fumo, tanto para o plantio quanto para a colheita e a comercialização. Vale a pena. Do preço final de um maço de cigarros, o Estado embolsa 75% da receita, por meio da carga tributária.

 

O Estado permite que as pessoas fumem em casa, e até nos recintos da macumba ou candomblé. Mas, nos seus intempestivos surtos coléricos, parte para cima dos donos de bares e restaurantes, que podem ser fechados se um cliente for pego fumando do lado de fora, ao ar livre, no quintal dos estabelecimentos, sob um caramanchão ou um toldo. Pode‐se fumar, no entanto, em um ponto de ônibus coberto. Assim caminha a desumanidade. Eis que, na barafunda do burocratismo brasileiro, a sentença geralmente não está nos textos das enciclopédicas normas legais.

 

É no oceano das incertezas que navega o empreendedor, tendo de adivinhar, na cabeça do juiz, o que é legal ou não.

 

Como o Estado brasileiro é incapaz de medir e monitorar os parâmetros legais, a interdição total é o que lhe é mais cômodo. O desleixo e a inoperância da máquina pública produzem a peremptória negativa. Para se livrar do trabalho que teria com a medição, o monitoramento e a fiscalização, o Estado simplesmente diz “não”. Proibir é muito mais fácil. Faz parte do ócio destrutivo. Foi o que se deu com a chamada Lei Seca.

 

Assim sendo, o Estado brasileiro proibiu as pessoas de tomar uma taça de vinho fora de casa. A tolerância é zero. E ponto final. Enquanto isso, nas ruas das cidades francesas, espanholas, alemãs e italianas o limite de álcool, permitido aos que dirigem, é de 0,5 grama de álcool por litro de sangue (g/l). Em muitos outros países, como o Canadá e o Reino Unido, o limite é de 0,8 gl/l.

 

O bar e o restaurante do europeu citadino está na vizinhança em que mora, em uma das tantas ruas que o rodeiam. Vai e volta a pé. Ou, então, para variar um pouco, pega o metrô ou ônibus em direção a um bairro mais distante, também trançado por ruas vivas, limpas, iluminadas, com cafés sob toldos, música ao vivo no bistrô da viela, ciclistas que vão chegando estacionando suas “magrelas’ no bicicletário.

 

O mais corriqueiro é o que o frequentador dos bares, cafés e restaurantes não saia de carro, porque lá o estacionamento é dispendioso e raro, e em algumas cidades europeias há até pedágio para os que ousam dirigir nas áreas centrais. É este o jeito Abrasel de ser.

 

Apresentamonos como o showroom e o showrua das soluções urbanas e humanas deste país continental.

 

Vamos descomplicar o Brasil, simplificando‐o. O que se propõe é que, do Oiapoque ao Chuí, se promova uma grande transformação, uma autêntica virada cultural e civilizatória, com os pés no chão, com os pés nas ruas. Por isso, os bares, cafés e restaurantes são o laboratório nacional do tão sonhado salto na qualidade de vida dos brasileiros, cuja plataforma é a rua.

 

A rua dos bares e restaurantes desponta como a parte mais visível de uma gigantesca engrenagem da economia nacional, que é o setor de serviços, responsável por 69,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Do bolo do PIB, a fatia da indústria é de 24,9%. E a da agropecuária, de 5,7%, conforme dados do IBGE, divulgados em fevereiro de 2014. O Brasil precisa começar a lubrificar a engrenagem do setor de serviços, para que o PIB avance em quantidade e qualidade. Os primeiros passos, nessa direção, têm de ocorrer no território da cidadania, que são as calçadas e as ruas.

 

Resolvendose os problemas dos bares e restaurantes, resolvemse os problemas do Brasil.

 

É nas ruas de milhares das cidades brasileiras que está a Abrasel com seus associados.  O que a Abrasel tem a dizer ao Brasil inteiro é muito claro, direto e simples. As nossas cidades florescerão quando suas ruas forem, de fato, sustentáveis, seguras e saudáveis. São os bares e restaurantes que mais vida dão às ruas. São as ruas que dão vida às cidades. É nas cidades que vivem mais de 80% dos brasileiros. Assim, na base do desenvolvimento nacional, está a Abrasel; estão seus bares, cafés e restaurantes.

 

O que amarra o país é a burocracia, são as travas burocráticas, é o excesso de normas, regulamentos e leis. De uma vez por todas, vamos fazer o país deslanchar, começando do começo, começando pelas ruas. É nelas que vamos iniciar a caminhada rumo a um amanhã de mais negócios, mais empregos. Com um desenvolvimento verdadeiramente integrado, humano e solidário. A mensagem da Abrasel é uma só. Clara, direta, simples. Simplifica, Brasil. Simples assim. Simplifica, Brasil. Vamos lá, a partir das ruas, a partir de hoje, a partir de agora. Sou o Brasil, sou Abrasel.

 

 


*Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL)


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