Consumidores mais atentos para evitar "black fraude"

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O ano não foi de muitas compras para o brasileiro, dada a queda de 3,3% nas vendas do varejo até setembro. Mas pesquisas indicam que a população está disposta a gastar mais nesta edição da Black Friday (evento de vendas do comércio, principalmente eletrônico) que na de 2014.

Levantamentos do Google e do SPC mostram que o consumidor planeja desembolsar cerca de R$ 1 mil na nova edição da Black Friday. No ano passado, a previsão de gasto era de R$ 856, segundo o SPC, e de R$ 522, no levantamento do Google. Alguns produtos na mira dos compradores são smartphones, roupas, calçados e acessórios, computadores e tablets, e eletrodomésticos.

E as lojas devem aproveitar a oportunidade para desovar os estoques. Desde o começo da semana, as maiores lojas de e-commerce já ofereciam descontos associados à Black Friday. Para convencer o consumidor a gastar, no entanto, será preciso provar que o desconto é real e não fraude.

"Quando a Black Friday começou no Brasil, muita gente dizia que os descontos não eram reais, já que as lojas subiam os preços uma semana antes. O brasileiro já está mais esperto e tenta não cair nesse falso desconto", diz Talita Castro, analista da plataforma PiniOn, especializada em captar a opinião a respeito de marcas e temas diversos.

Daqueles que já compraram na Black Friday, 82% planejavam pesquisar preços antes de fazer as compras deste ano. A conclusão é de pesquisa feita com 1.741 pessoas acima de 18 anos pela PiniOn.

No comércio on-line, o melhor é concentrar as buscas de promoções fora do horário de pico, para evitar a lentidão no site. Os horários de maior fluxo ainda devem ocorrer às 12h e às 18h desta sexta-feira. Nas lojas físicas. haverá horário de atendimento ampliado.

Defesa - Na Black Friday deste ano, o consumidor estará mais assistido do que nas edições anteriores para saber se os descontos oferecidos pelas redes varejistas são verdadeiros. Além dos sites de comparação de preços, os órgãos de defesa do consumidor vão oferecer esse serviço.

Desde ontem, a Fundação Procon de São Paulo, por exemplo, colocou no seu site uma lista de eletrodomésticos, celulares e eletrônicos com a evolução dos preços desde setembro O acompanhamento do produto está especificado por loja.

A Proteste, associação de defesa do consumidor, também divulga nesta sexta-feira, 27, uma lista de preços de itens acompanhados pela entidade nos últimos meses.

O monitoramento de preço, além de dar mais subsídio para o consumidor avaliar se a oferta compensa, permitirá que o Procon autue as empresas por publicidade enganosa ou por descumprimento de oferta.

 



Veículo: Jornal DCI


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