Exportadoras de carnes cedem lugar às de grãos no semestre

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As exportações recordes de soja nos dois últimos meses e o avanço das vendas externas do milho em junho permitiram que as empresas ligadas às exportações de grãos reassumissem a liderança do agronegócio na balança comercial do primeiro semestre deste ano.Elas ocupam o lugar das empresas ligadas ao setor de carnes, que lideravam as exportações do setor até o primeiro trimestre deste ano.

O avanço das exportadoras de grãos no ranking brasileiro, normal neste período do ano, ocorre devido ao aumento das vendas de soja.O Brasil colocou o recorde de 32,2 milhões de toneladas da oleaginosa no mercado externo até junho. Do volume exportado neste ano, 19,2 milhões de toneladas ocorreram apenas em maio e junho, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).As exportações de milho, após forte desaceleração em maio, começaram a reagir em junho, mas tomam ritmo forte mesmo a partir de agosto.

As exportações do agronegócio brasileiro ganham força em volume, mas perdem em receitas. A Bunge, por exemplo, líder na balança neste ano no setor de agronegócio, teve exportações no valor de US$ 2,70 bilhões de janeiro a junho, 20% menos do que em igual período de 2014.

A Cargill, segunda colocada no ranking do agronegócio, teve queda de 16% nas receitas deste ano, que caíram para US$ 2,34 bilhões.A JBS, do setor de carnes, mantinha liderança até o primeiro trimestre, mas caiu para o quarto lugar no semestre. Assim como as exportadoras de grãos, as de carne também estão com receitas menores, devido à redução dos preços externos.

A JBS, ao somar US$ 1,76 bilhão nas vendas externas de janeiro a junho –não incluem os valores da Seara–, registra queda de 20% ante igual período de 2014.Já a BRF teve exportações no valor de US$ 1,5 bilhão no período, com recuo de 26%.A queda das receitas dessas empresas ocorreram devido à desaceleração nos preços no mercado externo.

A tonelada de soja está sendo negociada com redução de 26% neste mês, ante julho de 2014. No mesmo período, a tonelada de carne de frango caiu 17%; a de bovinos, 6%, e a de suínos, 26%.




Veículo: Jornal Folha de S.Paulo


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