Custo da cesta básica cai em 15 das 18 capitais pesquisadas

Leia em 2min

O preço da cesta básica caiu em 15 das 18 cidades pesquisadas em junho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa mostra que as maiores quedas foram verificadas em Salvador (-8,05%), Rio de Janeiro (-6,71%) e Fortaleza (-5,49%). Nos últimos 12 meses, as 18 cidades acumulam alta, com destaque para Salvador, Campo Grande e Belém. Essas capitais registraram variações acima de 10%.

Em junho, São Paulo continuou liderando com a cesta de maior custo (R$ 392,77), seguida de Florianópolis (R$ 386,10), Porto Alegre (R$ 384,13) e Rio de Janeiro (R$ 368,71). Os menores valores médios para os itens básicos de consumo foram observados em Aracaju (R$ 275,42), Natal (R$ 302,76) e João Pessoa (R$ 309,48). Carne bovina, leite, pão francês, batata e manteiga apresentaram predominância de alta.

A carne, por exemplo, aumentou em 16 cidades, com taxas entre 0,05% (Brasília) e 4,69% (Florianópolis). Ocorreu recuo apenas em Fortaleza (-1%) e Vitória (-0,67%). Em 12 meses, o preço da carne subiu em todas as cidades, com variação entre 10,55% (Vitória) e 24,30% (Campo Grande).

De acordo com o Dieese, "a oferta de carne continua restrita, por conta do aumento da exportação e dos altos custos de reposição de bezerros, o que mantém os altos patamares de preço".


Tomate - Em sentido contrário, o preço do tomate caiu em 15 cidades no período. Belo Horizonte (-44,10%), Rio de Janeiro (-41,90%) e Vitória (-35,66%) registraram os maiores recuos. Nos últimos 12 meses, seis cidades apresentaram redução e em 12 ocorreu alta nos preços.

"Como a colheita da safra de inverno começou a abastecer o mercado, houve redução no preço do fruto", apontou o Dieese. O feijão também se destacou entre os produtos com queda no preço. O tipo carioquinha só não diminuiu em Manaus (0,56%).

Segundo a Constituição, o salário mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência. Para o Dieese, em junho o mínimo ideal deveria ser R$ 3.299,66. O valor equivale a 4,19 vezes o mínimo atual, de R$ 788. Esse cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (São Paulo) para uma família de quatro pessoas.

Em maio, o salário mínimo necessário correspondeu a R$ 3.377,62, o que equivalia a 4,29 vezes o piso vigente. Em junho do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família era R$ 2.979,25 ou 4,11 vezes o salário mínimo da época (R$ 724). (ABr)



Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Consumidor não demonstra confiança

ACSP sugere que a economia receba injeção de ânimo para reativar setores que sofrem com resultados n...

Veja mais
Desemprego atinge 8 milhões

Taxa medida pela Pnad Contínua atinge em 8,1% no primeiro trimestre   A taxa de desemprego medida pela Pes...

Veja mais
Setor de higiene pessoal e cosméticos registra a primeira queda em 23 anos

O setor de perfumaria, higiene pessoal e cosméticos fechou o primeiro semestre com uma queda de 1% nas vendas, ai...

Veja mais
Consumo de etanol registra sucessivos recordes em Minas

                    ...

Veja mais
Embalagem a vácuo começa a chegar aos mercados

                    ...

Veja mais
Tenco investe R$ 300 milhões em dois centros de compras

A mineira Tenco Shopping Centers, com sede no bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte, anunciou rec...

Veja mais
Ceratti investe para tentar mostrar que "não é só mortadela"

  Veículo: Jornal Valor Econômico...

Veja mais
Vendas de remédios crescem dois dígitos

O faturamento das empresas de distribuição e logística de produtos farmacêuticos associadas &...

Veja mais
Exportação de calçado de alto valor agregado sobe em 2015

                    ...

Veja mais