UE aprova primeira soja transgênica brasileira

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A primeira soja transgênica nacional chegará ao mercado brasileiro no segundo semestre deste ano. O produto foi totalmente desenvolvido no país, do laboratório à comercialização.

O início da venda só será possível porque a União Europeia, importadora do produto, deu o aval à entrada dessa soja nos países do bloco.

Fruto de uma parceria entre a Embrapa e a Basf, iniciada em 1996, o sistema de produção Cultivance combina cultivares de soja geneticamente modificada ao uso de herbicidas de amplo espectro para o controle de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas, segundo informações das empresas.

A Cultivance é mais uma opção de soja transgênica em um mercado hoje com grande participação da Monsanto. Embrapa e Basf colocarão, em agosto, quatro novas cultivares para os produtores.

Por ser o primeiro ano de comercialização, a quantidade de semente à disposição do mercado ainda será reduzida nesta safra 2015/16.

As empresas devem elevar a participação no mercado a partir da safra 2016/17, quando o fornecimento de sementes será maior.

Essa cultivar já havia sido aprovada para a comercialização interna pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), em 2009.

Mas, como boa parte da soja em grãos e em farelo é exportada, o início de comercialização do produto dependia da aprovação dos principais países importadores, entre eles China, Japão e União Europeia. Enquanto os demais países já haviam aprovado essa nova tecnologia, o bloco europeu só deu seu aval ao produto neste ano.

O sistema de produção Cultivance foi desenvolvido para atender todas as regiões do país, mas a Basf e a Embrapa colocarão, inicialmente, essa soja disponível aos produtores de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais e Paraná.

Para Maurício Antônio Lopes, presidente da Embrapa, a nova cultivar dará ao produtor a opção de utilização de novos herbicidas, evitando o aumento de plantas daninhas resistentes.

Além de ser uma tecnologia verde-amarela, essa nova soja é uma importante alternativa às já existentes, segundo Francisco Verza, vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da Basf.



Veículo: Jornal Folha de S.Paulo


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