Entre os cinco maiores mercados para o setor têxtil e de confecção, os Estados Unidos foram os que registraram a maior alta na compra de produtos no primeiro quadrimestre deste ano, segundo a Abit (entidade do segmento).
Os embarques movimentaram US$ 49,8 milhões (R$ 153,3 milhões na cotação atual), uma elevação de 21,72% em relação a igual período de 2014.
As exportações para o mercado americano já foram bem maiores. Ao longo de 2005, o total foi de US$ 497 milhões. "Estamos negociando um marco regulatório único do setor para aumentar as exportações para lá", diz Rafael Cervone, presidente da Abit. As vendas para a Argentina, primeiro destino da produção, caíram 20,6%, a maior queda no quadrimestre. Foram para US$ 76,6 milhões (cerca de R$ 236 milhões).
"Nossos produtos estão sendo substituídos pelos da China", diz. Importações de Paraguai (-17,32%) e Uruguai (-6,65%) também recuaram. O México, por sua vez, comprou 7,57% a mais.
As exportações do setor somaram R$ 344 milhões no quadrimestre (-11,08%). Não há perspectiva de melhora."
Veículo: Jornal Folha de S.Paulo