Lojas Americanas projeta 1.700 lojas até 2019

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Gigante do comércio físico e eletrônico ampliará serviços financeiros, venderá roupas de marcas próprias e investirá R$ 4 bilhões, em cinco anos, para ampliar presença de mercado no País

 

 



A Lojas Americanas traçou um plano ousado para os próximos cinco anos. A loja de departamento quer chegar a 1.700 unidades até 2019 no País e aumentar sua participação no varejo nacional em 300 novas cidades brasileiras.

O anúncio foi feito após a divulgação dos resultados no terceiro trimestre, quando a empresa amargou lucro 33% menor. Por meio de nota, a Lojas Americanas afirmou que serão investidos R$ 4 bilhões na iniciativa intitulada de "85 anos em 5 - Somos Mais Brasil".

Hoje a rede soma 890 lojas em atuação, que são abastecidas por nove centros de distribuição divididos: quatro em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais, um em Pernambuco e dois em Santa Catarina.

"Após um primeiro plano de expansão (Sempre Mais Brasil - 80 anos em 4) muito bem sucedido, esse novo passo demonstra a confiança da companhia no Brasil. Lançamos um novo programa porque estamos otimistas e acreditamos que ainda há muitas oportunidades de crescimento no país", explicou em nota o diretor de relações com investidores da rede, Murilo Correa.

Em 2013, a rede de lojas de departamento concluiu com êxito o programa "Sempre Mais Brasil - 80 anos em 4", que contou com a abertura de 400 novas lojas, marcou a chegada em quatro novos estados e em mais de 153 novas cidades entre 2010 e 2013.

Parceria


A companhia de comércio eletrônico B2W - que administra as operações on-line da Americanas.com; Submarino; Shoptime - aproveitou o balanço trimestral para anunciar a parceria com a Cetelem, do grupo BNP Paribas, o que fortalecerá a concessão de crédito (por meio de cartões de crédito e serviços financeiros) para as operações virtuais Americanas.com e Shoptime.

A parceria seguirá o modelo de serviços financeiros ofertados pelo Submarino, o Submarino Finance. Segundo a B2W, no terceiro trimestre de 2014 o negócio ultrapassou a marca de 1 milhão de cartões emitidos, o que representa 37% das vendas do Submarino.

Em nota, a B2W afirmou ao mercado que a parceria com a Cetelem foi firmada em 28 de outubro. O player informou também que, um dia após a parceria, R$ 42,7 mil foram adiantados pela empresa para custear as despesas de marketing e estratégia de promoção prevista nos primeiros anos da parceria. Para completar as novidades anunciadas pela gigante do varejo eletrônico, em breve a empresa venderá artigos de moda de marca própria. Chamada de LUK, ela terá produtos para homens, mulheres, crianças.

Balanço

Na divulgação do seu resultado financeiro, a B2W reportou prejuízo líquido de R$ 62,1 milhões no terceiro trimestre. O resultado é um aumento de 60,9% em relação ao prejuízo de R$ 38,6 milhões do mesmo período do ano anterior. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o prejuízo alcança R$ 184,3 milhões, 23,7% mais alto na comparação anual da empresa.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ( Ebitda) foi de R$ 127,5 milhões, resultado 33,5% superior ao igual período de 2013. Em nove meses, o Ebitda alcançou R$ 335,3 milhões.



Veículo: DCI


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