Por Agências internacionais
As vendas no varejo dos EUA em julho ficaram em nível praticamente igual ao do mês anterior, mostrando que os consumidores ainda têm dúvidas sobre a retomada da maior economia do mundo.
O Departamento do Comércio informou ontem que as vendas no varejo no mês passado, com ajuste sazonal, tiveram uma alta estatisticamente insignificante em relação a junho. O total de produtos comercializados foi de US$ 439,6 bilhões, com ganho de US$ 161 milhões sobre o mês anterior.
Segundo o relatório, concessionárias de automóveis e lojas de departamentos venderam menos. Por outro lado, houve ganhos em supermercados, postos de gasolina, restaurantes e lojas de roupas e de materiais de construção.
A baixa atividade em julho - a pior nos últimos seis meses - sugere que os americanos estão cautelosos em gastar, o que poderia limitar a expansão da economia. As vendas no varejo são um importante indicador porque os gastos dos consumidores compõem 70% da atividade econômica nos EUA.
"Não há sinais neste momento de ímpeto ou entusiasmo por parte dos consumidores", diz Stephen Stanley, economista-chefe da Pierpont Securities, em Stamford. "O emprego ganhou força nos últimos meses, mas não estamos vendo a alta nas horas trabalhadas que geraria grandes aumentos nos vencimentos dos trabalhadores."
O Departamento do Comércio também informou que os estoques das empresas cresceram 0,4% entre maio e junho e tiveram alta de 5,8% em comparação com junho de 2013. Alguns economistas previam aumento de 0,3%.
Veículo: Valor Econômico