Alimentos devem ter quedas menos intensas em agosto, informa FGV

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Em julho, pesaram menos no bolso do consumidor de baixa renda itens como arroz e feijão



As quedas nos preços dos alimentos observadas no varejo ao longo do mês de julho devem perder força em agosto, afirmou há pouco o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo ele, as primeiras coletas deste mês para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) já mostram recuos menos intensos.

Nesta terça-feira, a instituição divulgou o índice de inflação entre as famílias de baixa renda (entre 1 e 2,5 salários mínimos). O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) recuou 0,04%, impactado pelos alimentos, que ficaram 0,59% mais baratos. Na média geral das famílias, a alimentação também deu alívio, com queda de 0,25%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) subiu 0,10% no período.

"As coletas em agosto mostram quedas menos intensas nos alimentos, com impacto tanto nas famílias de baixa renda quanto no índice geral", disse Braz.

Em julho, pesaram menos no bolso do consumidor de baixa renda itens como arroz e feijão (-1,55%), carnes bovinas (-0,60%), aves e ovos (-0,61%), óleo de soja refinado (-1,99%), batata-inglesa (-25,17%) e tomate (-21,77%). "A queda será de menor intensidade, porque boa parte desse movimento é influenciado por hortaliças, legumes e frutas", explicou o economista. Segundo Braz, os alimentos respondem por cerca de um terço dos gastos das famílias mais modestas no mês.



Veículo: Estado de Minas


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