Mercado nacional não está suscetível a alta nos preços, afirma Hypermarcas

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A Hypermarcas, fabricante de bens de consumo, descarta qualquer possibilidade de um reajuste de preços em seus produtos neste segundo semestre, afirmou, ontem (28), o presidente da companhia, Claudio Bergamo. Segundo ele, contribuem para esta decisão a conjuntura econômica mais desafiadora e a mudança no perfil dos consumidores, mais interessados em produtos com custo-benefício - aliando a qualidade dos itens comercializados com preços mais acessíveis.

"O consumidor está mais consciente em relação à aquisição de produtos. Ele está fazendo mais conta e comprando menos no impulso, avaliando melhor o custo-benefício", explicou o executivo, em teleconferência para detalhar o desempenho da companhia no segundo trimestre de 2014.

De acordo com Bergamo, essa tendência já era esperada pela empresa desde o fim do ano passado, o que levou a companhia a posicionar suas marcas dentro dessa filosofia, intitulada de smart choice, ou escolha inteligente na tradução literal ao português. "Dessa forma, oferecemos produtos com qualidade e preços finais mais acessíveis. Hoje temos marcas premium na divisão de Consumo, porém, na média geral, a maioria dos itens nesta categoria contam com esse posicionamento de smart choice", disse.

Bergamo ainda falou sobre a dificuldade em se ajustar preços e perder vendas no mercado nacional para outras empresas, devido a essa tendência de custo-benefício. No segundo trimestre deste ano, a Hypermarcas registrou lucro líquido cinco vezes maior na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 122,2 milhões.

Já a receita líquida avançou 6%, somando R$ 1,132 bilhão. A divisão Farma contribuiu com uma alta de 7,4% nas vendas e a de consumo com 4,1%. Bergamo explicou que o avanço da divisão de Consumo poderia ter sido maior, caso a empresa não tivesse enfrentado problemas com o estoque.

"Houve um volume excedente de pedidos não atendidos, de aproximadamente R$ 20 milhões, não convertidos em vendas efetivas no trimestre. Esse montante representaria um crescimento adicional de 4,3 pontos percentuais", disse o executivo.

O problema aconteceu na categoria de fraldas, devido a falta de estoques motivada por um tempo maior de transferência e estabilização da produção das marcas Sapeka e BigFral em Goiás, além do número menor de dias úteis no segundo trimestre. "A produção destas linhas, em específico, deve ser normalizada no quarto trimestre", finalizou Bergamo.



Veículo: DCI


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