PepsiCo registra crescimento no Brasil e na China

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A PepsiCo, fabricante de produtos das marcas Pepsi, Quaker e Doritos, registrou alta de 0,5% nas receitas líquidas no segundo trimestre de 2014, somando US$ 16,9 bilhões. O resultado, estável, refletiu problemas enfrentados pela companhia em relação ao câmbio em seus diversos mercados e a venda de parte de suas operações de engarrafamento no Vietnã.

Desconsiderados esses fatores, a PepsiCo registrou um crescimento de 3,6% nas receitas orgânicas, impulsionado sobretudo pelas vendas de alimentos, que tiveram alta de 5%.

No mercado de bebidas, o desempenho da companhia foi preocupante. Houve alta de 2% nos resultados globais, mas se considerados os problemas cambiais e estruturais sofridos pela PepsiCo, as receitas diminuíram 1% no período.

O lucro operacional da PepsiCo cresceu 1% no trimestre, chegando a US$ 2,8 bilhões.

Os mercados brasileiro e chinês foram grandes responsáveis pelo crescimento de 8% nas receitas orgânicas da Pepsico em mercados emergentes no segundo trimestre de 2014.

Sem divulgar dados precisos, a companhia relatou que houve um "alto crescimento percentual de um dígito" no faturamento no Brasil. A PepsiCo não citou se o dado favorável tem relação com as vendas no período inicial da Copa do Mundo, evento patrocinado pela Coca-Cola.

Já a China teve as receitas orgânicas ampliadas em mais de 10% no trimestre.

Apesar do resultado, a companhia registrou queda de 1% no lucro líqüido nos países em desenvolvimento.

Concorrência - Se o resultado da PepsiCo não foi animador, ao menos foi melhor do que o apresentado pela Coca-Cola na terça-feira passada.

A principal concorrente da Pepsi no mercado global de bebidas registrou queda de 1% nas receitas no período em relação ao ano passado, somando um total de US$ 12,5 bilhões.

Em seu relatório aos acionistas, a companhia informou que a venda de operações de engarrafamento no Brasil em 2013 e questões políticas na Venezuela tiveram impacto negativo nos resultados.

Tanto a PepsiCo quanto a Coca-Cola enfrentam problemas para aumentar o volume de vendas no hemisfério norte. Acredita-se que a maior preocupação dos consumidores com a saúde esteja ocasionando a diminuição no consumo da bebida.

A Pepsi registrou queda de 2% nas vendas de bebidas gaseificadas na região, já a Coca-Cola apresentou receitas líquidas e volume de vendas estáveis para o período.

Na Europa, as vendas da Coca-Cola apresentaram redução de 2% no trimestre, enquanto a Pepsi teve alta de 1%. (FP)



Veículo: Diário do Comércio - MG


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