Com pouco mais de um ano, rede farmacêutica já soma 100 lojas

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Em maio de 2012, a rede de drogarias Ultra Popular inaugurava a sua primeira loja em Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas. Hoje, pouco mais de um ano depois, a rede mantém 43 unidades apenas em Minas Gerais, enquanto outras 17 devem começar a funcionar no Estado durante o primeiro trimestre do próximo ano. No país, a empresa inaugurou recentemente a centésima loja, estando presente em 12 estados e Distrito Federal. A expectativa de faturamento para o exercício está estimada em R$ 70 milhões, sendo que pouco menos da metade deste montante R$ 30 milhões, é gerada em Minas Gerais.

Em seguida, o principal mercado é o estado de São Paulo, onde as 26 franquias em funcionamento movimentam R$ 15 milhões. Uma franquia da rede ocupa em média 70 metros quadrados e demanda R$ 200 mil em investimentos. A taxa de adesão é de dois salários mínimos e, mensalmente, os proprietários pagam uma taxa de um salário mínimo. Os interessados em inaugurar uma unidade precisam fazer parte da Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácia (Febrafar).

O modelo de farmácias foi idealizado pela Febrafar no fim de 2011 e, dentre as suas principais estratégias está uma central administrativa, que conta com toda a infraestrutura necessária para dar suporte gerencial, operacional e comercial às franquias.

Conforme o diretor-administrativo da Ultra Popular, Paulo Roberto Oliveira da Costa, cada loja emprega em média cinco funcionários e gera uma receita mensal de R$ 108 mil. Ele acrescenta que a empresa tem o objetivo de ser uma empresa de baixo custo e focada exclusivamente na comercialização dos medicamentos. Para isso, ela elimina a prestação de serviços comuns nas farmácias tradicionais, mas que impactam os custos, como aferição de pressão e tele-entrega. Além disso, o mix de outros tipos de produtos, como perfumaria, é reduzido. "Assim, temos condições de oferecer vários tipos de remédios a um preço mais justo", esclarece.

De acordo com Costa, o modelo de farmácias atende a todas as classes sociais. Isso porque medicamentos não são produtos que a população normalmente consome por prazer, mas por necessidade. "Portanto, o consumidor deseja gastar o mínimo possível com eles para ter dinheiro para aplicar em outros tipos de produtos. Prova de que conseguimos atender a diferentes públicos é o sucesso de uma unidade inaugurada em uma das mais ricas regiões do Mato Grosso", explica.

Ele acrescenta que o mineiro absorveu muito bem a ideia, uma vez que um número cada vez maior de compradores buscavam medicamentos a preços mais justos. Além disso, o diretor-administrativo ainda enfatiza que o fato de Minas Gerais ser o maior estado brasileiro em número de municípios também favorece os negócios da empresa.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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