Produtos ligados à Copa terão baixa procura

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Maioria das pessoas não pretende comprar nenhum item ligado à Seleção Brasileira até 2014.

Como parte de uma ampla análise envolvendo os principais eventos esportivos a serem sediados pelo Brasil nos próximos anos - a Copa das Confederações e a Copa do Mundo -, a agência de pesquisa e inteligência de mercado Hello Research divulga mais uma parte do estudo "Fora de Campo", que foi realizado a partir de entrevistas junto a aproximadamente 1.000 pessoas residentes em 70 cidades espalhadas por todas as regiões do país.

A grande maioria da mídia brasileira está presente em todos os pontos do Brasil, com predominância de algumas específicas em localidades mais remotas. Mas quando os brasileiros decidem acompanhar as informações sobre eventos ligados ao esporte, qual a mídia com maior representatividade? Segundo o estudo da Hello Research, a televisão ainda lidera a escolha com 62% dos brasileiros. Em segundo lugar, uma surpresa: 32% dos brasileiros simplesmente ignoram quaisquer outros canais de comunicação e não acompanham nenhum programa ou evento ligado ao esporte, restando ao rádio um público de apenas 4% de interessados. Na seqüência vêm a internet com 2% da preferência, e somente 1% recorre a outros tipos de mídias para se informarem sobre o assunto.

No que se refere à faixa etária, as preferências de veículos de comunicação não mudam, com os jovens com idades entre 16 e 24 anos sendo responsáveis por 69% do uso da TV como principal fonte de notícias. Já 22% destes indivíduos simplesmente ignoram estas atrações, enquanto que, na seqüência, é visto um empate entre o uso do rádio e da internet entre eles, respondendo cada um por 4% da preferência nacional. Entre as regiões do Brasil analisadas pela pesquisa da Hello Research, a televisão possui maior presença entre os telespectadores das regiões Norte e Centro-Oeste, juntos responsáveis por 67% da audiência.

E assim como a mídia é capaz de gerar conteúdo a toda a população neste período pré-Copa das Confederações e Copa do Mundo, ela também responde por influenciar o consumo de produtos ligados a estes eventos. Apesar disso, os brasileiros estão buscando não se deixarem levar pelo bombardeio de novos produtos que surgem (e surgirão) nos próximos eventos, já que o estudo da Hello Research constatou que 79% das pessoas não pretendem comprar nenhum item ligado à Seleção Brasileira de Futebol até 2014, com as mulheres sendo mais incisivas em suas decisões, já que 85% delas apontam este relato.

Confira a lista dos produtos mais lembrados pelos brasileiros:


4 Camisa oficial - 87%

4 Bandeira - 18%

4 Boné - 17%

4 Adereços - 7%

4 Vuvuzela - 5%

4 Calção da seleção - 3%


Outro ponto curioso diz respeito a grande falta de interesse entre os idosos no consumo de produtos, com 96% das pessoas com mais de 60 anos não demonstrando nenhuma vontade em adquirir tais produtos.

Ainda falando daqueles que integrarão a lista dos "do contra" (uma parcela pequena - apenas 3% do total de brasileiros), se a ideia não for torcer pelo Brasil, a rivalidade Brasil X Argentina ganhará força, já que nossos hermanos ganharão adeptos por aqui, como mostra a lista abaixo de países que serão melhor representados pelos brasileiros, a partir do consumo de seus produtos:


4 Argentina - 58%

4 França - 19%

4 Itália - 19%

4 Inglaterra - 19%

4 Espanha - 13%

4 Alemanha - 10%

"Acreditamos que estes números podem mudar com a proximidade dos eventos, já que o brasileiro será contagiado com as propagandas nas ruas, as decorações no comércio, e como todo bom público que gosta de festa, não vai querer ficar de fora. Mas cabe ao varejo também se preparar para atrair esta demanda de consumidores, não responsabilizando somente à mídia para tal tarefa", destaca o sócio-diretor executivo da Hello Research, Davi Bertoncello.

Uma pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) disse recentemente que 59% dos lojistas ainda não fizeram nada para aumentar as vendas para estes eventos, em especial à Copa das Confederações, devido à sua proximidade, e apenas 41% se mobilizaram de alguma forma. Entre os que não investiram em ações para o torneio, 27% não disseram que não vêem retorno financeiro no negócio. Outros 14% afirmaram não ter capital. A pesquisa foi feita com 1.276 empresários das seis cidades-sedes do torneio.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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