Natal pode movimentar R$ 3,08 bilhões em Belo Horizonte

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CDL-BH estima alta de 1,24% em relação ao ano passado

 

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) estima que as vendas do comércio da capital mineira somem até R$ 3,08 bilhões em dezembro de 2016, montante 1,24% maior que os R$ 3,04 bilhões faturados em igual época do ano passado. Depois de registrar, no fim de 2015, o primeiro resultado negativo da série histórica, iniciada em 2006, o faturamento deverá voltar a crescer neste exercício, impulsionado pelo Natal, considerada a principal data para o setor.

 

Esta é a percepção da maioria dos empresários consultados pela CDL-BH na Pesquisa de Natal. Segundo o levantamento, 68% dos comerciantes preveem vendas iguais ou melhores em relação ao período natalino de 2015. Já o índice de lojistas que apostam em vendas piores foi de 31,4%. Os que não responderam totalizaram 0,6%.

 

"Mesmo com a desaceleração das vendas ao longo do ano, os comerciantes belo-horizontinos apostam no Natal para recuperar parte do faturamento de 2016. As condições conjunturais já começam a proporcionar um maior otimismo tanto por parte dos empresários quanto pelos consumidores", avalia o presidente da CDL-BH, Bruno Falci. O presidente da entidade lembra também que o forte apelo emocional da data deverá levar as pessoas até as lojas neste fim de ano. Por isso, é importante que os lojistas adotem ações para atrair ainda mais consumidores.

 

Neste sentido, 25,7% dos empresários afirmaram que vão apostar em promoção, ofertas e liquidações. As demais estratégias citadas pelos comerciantes foram: decoração da loja (22,8%); aperfeiçoamento no atendimento (13%); divulgação dos produtos (11,3%); flexibilidade/facilidade no pagamento (9%); qualidade/mix de produtos (7,8%); participação em campanha promocional (4,3%) e eventos (0,3%). Não vão apostar em nenhuma estratégia 3,2% dos entrevistados. Os que não sabiam ou não responderam totalizaram 2,6%.

 

O mercado de trabalho aquecido foi apontado por 26,9% dos empresários como o principal fator que poderá contribuir com as vendas deste Natal. Já a aposta de 18,3% dos entrevistados é na quitação das dívidas. Em seguida apareceram: fim da crise econômica (16,6%); aumento da renda real dos trabalhadores (8,0%); crédito facilitado para pessoas físicas (7,4%); décimo terceiro salário (3,4%); entre outros. Para 5,1% dos comerciantes nada pode ajudar. Já 4% não sabiam ou não responderam.

 

Entre os fatores negativos, o desemprego foi lembrado por 38,3% dos entrevistados como o fator que pode prejudicar o desempenho das vendas. No segundo lugar apareceu a crise econômica/política, citada por 23,4% dos entrevistados. Depois vieram: inadimplência/endividamento (11,4%); inflação/preços dos produtos (11,4%); taxa de juros em patamares elevados (4,6%); concorrência dos produtos importados/camelôs (1,7%); desconfiança do consumidor (1,1%); mídia negativa (1,1%); falta de apoio do shopping (0,6%); etc.

 

 

Fonte: Diário do Comércio de Minas

 


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