Brasileiro prevê inflação a 9,8%

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A sondagem do consumidor feita pela FGV coleta informações de mais de 2,1 mil pessoas em sete capitais

 
São Paulo - A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes caiu de 10% para 9,8% em agosto de 2016. Esse resultado confirma a trajetória de queda do indicador no curto prazo depois de atingir sua máxima histórica em fevereiro deste ano, quando foi de 11,4%.
 
"A queda de 1,6 ponto percentual na expectativa de inflação dos consumidores em relação à máxima do ano, de 11,4%, reflete um alívio e uma preocupação. Alívio, pois a trajetória de aumento de expectativas de inflação do consumidor iniciada em 2015 reverteu-se; e preocupação, porque a queda mostra-se lenta, reflexo da resiliência apresentada no índice de inflação oficial", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/IBRE.
 
Em agosto último, a maior queda ocorreu entre os consumidores com renda familiar até R$ 2,1 mil, com recuo de 0,4 ponto percentual sobre julho, alcançando 10,4%.
 
Considerando-se a distribuição de respostas, a proporção dos consumidores pesquisados que esperam inflação superior a 10% nos próximos 12 meses caiu de 36,2% para 34,7%. Já a proporção dos consumidores que acreditam que a inflação ficará entre 0 e 6,5% subiu de 7,6% para 8,3%.
 
Prévia
 
Ainda conforme a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,39% na terceira prévia do mês, 0,09 ponto percentual abaixo da taxa registrada na leitura anterior.
 
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,36% para 0,18%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 0,82% para -0,01%.
 
Em contrapartida, o custo com alimentação subiu de 0,69% para 0,70%, e grupo educação, leitura e recreação passou de 1,10% para 1,11% na leitura atual, ou seja, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesas, as maiores contribuições partiram dos itens: frutas, passeios e férias.
 
Fonte: DCI


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