As vendas para o Dia das Mães terão um crescimento real (descontada a inflação) de 0,5% neste ano, segundo projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio)
O resultado deverá ser o pior desde 2004, quando o comércio recuou 1,9%. "Esse desempenho será até bastante positivo, considerando a realidade do varejo, que registrou queda de 1,2% no primeiro bimestre [deste ano na comparação com o mesmo período de 2014]", afirma Fábio Bentes, economista da entidade.
"Só não haverá uma retração graças ao segmento de farmácia e perfumaria, que vem apresentando crescimento e que tem uma relevância maior na data." A entidade estima que o comércio nesse setor avance 7,8% em relação ao Dia das Mães do ano passado. Móveis e eletrodomésticos, no entanto, deverão ter uma diminuição de 2,8%.
"O resultado fraco é influenciado pela deterioração do mercado de trabalho e pela inflação ainda alta, que prejudica a renda. As taxas de juros para o consumidor também estão muito elevadas e o crédito não está ajudando", acrescenta.
Veículo: Folha de S. Paulo