Preços registram recuperação em agosto

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Após registrar poucas movimentações na primeira quinzena de agosto, o mercado suíno buscou recuperação e chegou ao final do mês com uma boa valorização nos preços em relação ao mês anterior. Segundo levantamento de Safras & Mercado, a média de preços do suíno vivo no Centro-Sul ficou em R$ 3,22, acima dos R$ 3,15 registrados na última semana de julho.

"Tivemos uma boa recuperação de preço na segunda metade do mês em diante, uma situação até atípica, considerando o histórico do setor, por conta do bom volume de carne suína exportada em julho e da boa demanda interna registrada no Dia dos Pais, o que ajudou a enxugar a oferta", afirma o analista de Safras & Mercado Allan Maia.

O analista explica que a procura superior na primeira quinzena favoreceu uma maior busca por animais pelos frigoríficos para a recomposição dos estoques na segunda metade do mês. "Isso contribui para uma valorização nos preços da carcaça e dos cortes de pernil em relação aos valores praticados no final de julho", comenta.

No atacado, os preços da carcaça apresentaram acréscimo de 1,12% na variação mensal, passando de R$ 5,11 para R$ 5,17, com destaque para a valorização de 2,56% na carcaça tipo exportação do Paraná. Para os cortes de pernil com osso, o preço indicou avanço de 0,5% desde o final de julho, passando de R$ 6,37 para R$ 6,41. "O maior aumento ocorreu no Rio Grande do Sul, de 1,61%, com o preço passando de R$ 6,20 para R$ 6,30", destaca.

Exportações - Nas exportações, Maia ressalta que o desempenho de agosto não chega a ser tão positivo se comparado ao de julho, mas não pode ser considerado ruim. Conforme Maia, a média de embarques diários ficou em 2 mil toneladas, abaixo das 2,4 mil toneladas registradas em julho. "O fator cambial segue como um ponto favorável às exportações do setor, ajudando também a manter a oferta interna ajustada", disse.

A análise mensal de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo foi cotada a R$ 68,00, ante os R$ 66,28 registrados no final de julho. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 2,87, enquanto no interior a cotação subiu de R$ 3,08 para R$ 3,25.

Em Santa Catarina o preço do quilo seguiu em R$ 2,83 na integração. No interior, a cotação recuou de R$ 3,22 para R$ 3,15. No Paraná o quilo vivo subiu de R$ 3,10 para R$ 3,17 no mercado livre, enquanto na integração subiu e passou de R$ 3,09 para R$ 3,40.

No Mato Grosso do Sul a cotação subiu de R$ 2,90 para R$ 3,00 na integração, enquanto em Campo Grande a cotação avançou de R$ 3,20 para R$ 3,25. Em Goiânia, o preço aumentou de R$ 3,70 para R$ 3,75.

No interior de Minas, o quilo teve estabilidade ante o final de julho, cotado a R$ 3,70. No mercado independente mineiro a cotação teve alta de R$ 3,30 para R$ 3,40. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve acréscimo de R$ 2,80 para R$ 2,88. Já na integração do Estado a cotação subiu de R$ 2,68 para R$ 2,75.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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