A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) informou que as exportações da avicultura brasileira (carnes, ovos, material genético, pintos e ovos férteis) totalizaram 4,07 milhões de toneladas em 2013, resultado 1,5% menor em relação a 2012. Em receita, houve crescimento de 2,3%, com US$ 8,55 bilhões.
Conforme o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, o bom desempenho dos embarques de carne de frango e material genético garantiu o resultado positivo das receitas de exportações. “A avicultura brasileira manteve seu papel determinante no resultado das exportações do agronegócio brasileiro, com 8,6% dos US$ 99,97 bilhões divulgados pelo Ministério da Agricultura”, destaca.
A produção brasileira de carne de frango totalizou, em 2013, 12,308 milhões de toneladas, resultado 2,6% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Com este volume, o consumo per capita atingiu a média nacional de 41,8 quilos por habitante por ano.
As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 3,89 milhões de toneladas em 2013, registrando queda de 0,7% em relação ao ano passado. Já na receita, houve crescimento de 3,4%, com US$ 7,97 bilhões.
Arábia Saudita, com 688 mil toneladas (18% do total), União Europeia, com 423 mil toneladas (11% do total), Japão, com 389 mil toneladas (10% do total), Hong Kong, com 335 mil toneladas (9% do total), Emirados Árabes Unidos, com 244 mil toneladas (6% do total) e China, com 190 mil toneladas (5% do total) foram os principais mercados importadores da carne de frango brasileira.
O Paraná foi o principal estado exportador no Brasil em 2013 em volume, com 1,14 milhão de toneladas. O segundo foi Santa Catarina, que totalizou 937 mil toneladas. Em terceiro esteve o Rio Grande do Sul, com 711 mil toneladas embarcadas.
Para 2014, é esperado um crescimento na produção de carne de frango entre 3% e 4%, com volume próximo a 12,7 milhões de toneladas. Sobre as exportações, espera-se para o ano um crescimento entre 2% e 2,5% sobre os volumes embarcados de 2013. Entre as justificativas para o crescimento está a retomada das exportações para a China aos padrões de 2012, com o retorno da habilitação de mais três plantas, totalizando 24 unidades exportadoras para o mercado chinês. “Se houver total empenho do governo na agilização da abertura de mercados importantes como Paquistão, Mianmar e Nigéria, e na negociação da redução de tarifas para a Índia, o crescimento das exportações poderá chegar a 5%”, destaca o presidente da Ubabef. Dentre as ações planejadas, estão iniciativas em parceria com a Apex-Brasil.
Veículo: Jornal do Comércio - RS