Dobra a procura de armazéns para alugar

Leia em 2min

Márcia De Chiara


Puxada pela indústria e pelo varejo de bebidas e alimentos, dobrou a diferença entre os espaços ocupados por galpões alugados para a armazenagem de produtos do 1º para o 2º trimestre deste ano. Entre abril e junho, foram acrescentados 348 mil metros quadrados (m²) de armazéns alugados pelas companhias espalhadas pelo País, ante 172 mil metros quadrados no 1º trimestre deste ano, aponta a pesquisa de locação da gestora de imóveis Cushman & Wakefield.

"Olhando para os números da economia, que apontam para reduções sucessivas do crescimento do PIB neste ano, o nosso cenário era de conservador para pessimista, mas aconteceu o contrário: os espaços alugados aumentaram", diz o diretor da gestora de imóveis, Mario Sérgio Gurgueira.

Ele explica que existe uma forte relação entre o desempenho do consumo das famílias e locação de armazéns por parte das empresas para estocar produtos. Quando o consumo cresce, os espaços alugados para estocagem também aumentam. Mas há uma defasagem de seis meses e, segundo a avaliação do executivo, o crescimento dos espaços alugados do 2º trimestre estaria refletindo o cenário econômico do 2º semestre de 2013, quando o consumo estava mais aquecido do que atualmente.

De acordo com a pesquisa feita nos Estados do Rio de Janeiro, de Pernambuco, do Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, da Bahia e de São Paulo, que responde por quase 70% dos armazéns locados, os segmentos que puxaram para cima o mercado de aluguel de armazéns foram a indústria e o varejo de alimentos e bebidas. "Essas expansões estão ligadas ao consumo de produtos do dia a dia, que independe do crédito e está atrelado à renda, que continua crescendo, porém em ritmo menor."

Entre os destaques do 2º trimestre apontados pela pesquisa está a locação de cerca de 40 mil metros quadrados de armazéns na zona leste da Região Metropolitana de São Paulo para um centro de distribuição da rede de supermercados Dia%. No fim do mês passado, a rede anunciou a inauguração de cinco lojas na capital paulista. Outra locação destacada na pesquisa é da Ambev, que acrescentou 49,1 mil metros quadrados de armazenagem na região de Jundiaí. Procuradas, as empresas não deram mais detalhes.

A pesquisa mostra também que os preços da locação ficaram praticamente estáveis do 1º para o 2º trimestre e o índice de imóveis vagos caiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Veículo: O Estado de S.Paulo


Veja também

Coral e Suvinil reforçam linha premium em ano de dificuldade para segmento

THAIS CARRANÇASÃO PAULO - Fabricadas pela indústrias Basf e AkzoNobel, as marcas líderes no ...

Veja mais
Sandoz desenvolve canais de educação continuada para profissionais de farmácia

Iniciativas visam aprimorar conhecimento em sinergia com parceiros comerciais para garantir qualidade no atendimento ao ...

Veja mais
Da mesa para o pote: Jundiá lança sorvete de Pavê com 2L

Entre as opções em potes 2L, chega ao mercado o novo sorvete de Pavê, proporcionando ao consumidor a...

Veja mais
Fluxo de clientes aumenta 3,5%

SÃO PAULO - O movimento dos consumidores nas lojas do País subiu 3,5% em julho na comparação...

Veja mais
Grupo de Santa Catarina abre segunda fábrica na Bahia

Marjorie Moura O polo calçadista da Bahia ganha um novo fôlego no segundo semestre, com a instalaç&a...

Veja mais
Em oito meses, saca de café sobe mais de 50%

Após reclamar, protestar e brigar muito porque o preço do café não pagava o custo de produ&c...

Veja mais
As padarias sem padeiros

Uma das atrações da próxima Expoagas é um workshop na tarde de 20 de agosto sobre a opera&cc...

Veja mais
Vendas de pneus em queda na Capital Mineira

Retração acumulada no último bimestre atingiu 30% na comparação com idêntico in...

Veja mais
Ceasa Minas: 80% dos compradores vendem produtos em um raio de até 130 km

Uma pesquisa feita pela Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) identificou que 80% dos compradores que ...

Veja mais