Confiança de lojistas avança em setembro

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Pesquisa da CNC mostra que expectativas apresentam recuperação mais acelerada desde o início do ano, mas queda da renda e crédito caro ainda são entraves

 
RIO - Os comerciantes ficaram mais otimistas na passagem de agosto para setembro. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) avançou 1,5%, para 93,5 pontos, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com setembro do ano passado, a alta na confiança foi de 14,8%.
 
Todos os componentes que integram o Icec apresentaram melhora nas duas comparações. O resultado, porém, ainda permanece abaixo da zona de indiferença, de 100 pontos, ponderou a CNC.
 
“Desde janeiro as expectativas vêm mostrando recuperação mais acelerada. As condições correntes começaram a apresentar crescimento mais significativo nos últimos dois meses. Mas para que isso se traduza de fato numa recuperação do setor, o empresário tem que sentir que a situação está melhorando”, avaliou a economista Izis Ferreira, da CNC.
 
Segundo Izis, as condições desfavoráveis no mercado de trabalho, com queda na renda e aumento do desemprego, e o crédito ainda muito caro são entraves à recuperação das vendas. “Isso dificulta a retomada do consumo e, consequentemente, do varejo”, apontou a economista.


Atualidade. A percepção do empresário sobre as condições atuais alcançou 53,2 pontos em setembro, uma elevação de 25,4% em relação ao mesmo mês de 2015 e aumento de 6,3% ante agosto. O destaque foi o salto de 70,2% na avaliação sobre a situação atual da economia, na comparação com setembro de 2015. No entanto, o subindicador permanece em patamar extremamente baixo, observou a economista.
 
Já o componente que mede as intenções de investimento registrou 83,4 pontos, um aumento de 0,5% ante agosto e avanço de 3,9% ante setembro do ano passado.
 
O único componente do Icec que está acima da zona de indiferença é o que mede as expectativas, que chegou a 144 pontos em setembro, com alta de 1% ante agosto e um salto de 18,3% em relação a setembro de 2015.
 
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo


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