Remédios já concentram metade dos gastos, diz Coppe

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SÃO PAULO - Quase metade (51%) dos gastos do Ministério da Saúde é feito com biofármacos, embora eles representem apenas 4% das unidades adquiridas, o que mostra o alto valor desses medicamentos. Os dados foram compilados pela professora Leda Castilho, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal (Coppe-UFRJ).

Por exemplo, para oferecer tratamento a 700 pessoas em todo o país que sofrem da doença de Gaucher, que é a deficiência no processamento de gordura, o governo tem que gastar US$ 200 milhões por ano com a importação desses biofármacos.

— Uma dose de um biofármaco chega a custar R$ 8 mil e um tratamento pode sair por R$ 200 mil a R$ 300 mil — observa Leda Castilho, lembrando que de 10 mil produtos em pesquisa e desenvolvimento no mundo, nos últimos anos, 40% são biofármacos.

O Ministério da Saúde não respondeu ao pedido de entrevista para comentar os gastos. Todas as fábricas de biofármacos em construção contam com recursos do BNDES, através de programa destinado ao setor criado em 2004. Já há operações contratadas que somam R$ 3,5 bilhões em 118 projetos. A Bionovis, joint venture entre Biolab e Eurofarma, está construindo fábrica em São Paulo, assim como a Orygen (de Aché, EMS, Hypermarcas e União Química). O laboratório Cristália, também de São Paulo, e com duas fábricas, já produz um princípio ativo desenvolvido no país, que cura queimaduras e feridas.

Fonte: Portal Extra 


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