Preços de 44% dos itens da Ceasa têm redução

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A boa safra em outros estados e na região serrana do CE contribuiu para a queda nos preços dos itens mais vendidos


 

No mês de junho, 23 dos 52 produtos mais vendidos na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), localizada em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), apresentaram redução nos preços em relação ao mês de maio. O número equivale a uma queda de 44,2% no total dos produtos. O grupo das hortaliças teve a maior quantidade de itens em baixa.
 
Entre os hortigranjeiros que caíram de preço, a cebola roxa ocupa o primeiro lugar (-53,36%). O quilo do produto caiu de R$ 4,71 para R$ 2,20. Em seguida, aparece a cebola pera, cujo valor foi de R$ 3,86 para R$ 1,93, uma queda de 50,05%. Em terceiro lugar, ficou o chuchu, cujo quilo era vendido de R$ 1,40 e passou a ser comercializado por R$ 0,73, uma retração de 47,93%.
 
A boa safra nas áreas irrigadas em outros estados do Nordeste e também na região serrana do Ceará influenciou a queda nos valores dos itens mais vendidos na Ceasa. Os estados que mais enviaram hortigranjeiros, além do Ceará, foram: Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Maranhão e Sergipe.
 
Conforme o analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão, a expectativa é que, no mês de julho, os preços das frutas e hortaliças no entreposto de Maracanaú permaneçam estáveis, pois há previsão de muitas colheitas em áreas irrigadas. "Apesar da redução das chuvas no Nordeste, encontramos áreas em plena produção devido à tecnologia da irrigação. O momento é oportuno para que o consumidor compre hortaliças e frutas", destaca.
 
Feijão em alta
 

Girão ainda informa que o feijão não teve redução e nem tem perspectiva de baixa tão cedo. E, para tornar ainda mais difícil a tradicional dupla no prato do brasileiro, o arroz teve elevação entre 4,5% e 5,5%, em virtude de fatores climáticos no Rio Grande do Sul, principalmente na cidade de Uruguaiana. "Já houve queda de 15% na safra do arroz", afirma o analista.
 
Projeção do mercado

 
Segundo o boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, a projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, foi reduzida de 7,29% para 7,27% neste ano. Para 2017, também caiu: de 5,50% para 5,43%.
 
Veículo: Diário do Nordeste


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